
O trabalho inclui ações de educação em saúde e será realizado em dois dias (Foto: Divulgação/ Semsa)
Manaus (AM) – Equipes de saúde da Prefeitura de Manaus iniciaram, nesta segunda-feira (23), um mutirão para a busca ativa de casos de malária em 26 comunidades da zona Rural do município, localizadas nas áreas do Tarumã Grande e do Tarumã-Mirim. A atividade é coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio do Distrito de Saúde (Disa) Rural.
O trabalho inclui ações de educação em saúde e será realizado em dois dias, encerrando na terça-feira, 24, com concentração na comunidade Nossa Senhora de Fátima, localizada na margem esquerda do rio Negro, atuando para atender moradores por meio da utilização de veículos terrestres e fluviais.
Entre as 26 localidades programadas para receber as equipes, a concentração da atividade está ocorrendo nas comunidades de Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Livramento, Abelha, comunidade Ebenezer e Igarapé do Julião, com atuação em ramais e comunidades do entorno da área ribeirinha de Manaus.
A malária é uma doença endêmica no município de Manaus e de risco, considerando as condições climáticas e ambientais existentes que favorecem a proliferação do principal vetor de transmissão da doença, o mosquito Anopheles darlingi.
Os principais sintomas da doença são: febre, calafrios, muito suor e dor de cabeça. Pessoas que apresentam esses sintomas e, nos últimos 15 dias estiveram em áreas de risco para a malária, devem procurar um serviço de saúde para realizar o exame.
Casos
No ano passado, o município de Manaus registrou 2.806 notificações de malária, representando uma redução de 37,2% de casos em relação ao ano de 2021, quando houve o registro de 4.469 casos. Este ano, o município notificou 165 casos.
Para manter o controle da malária, a Prefeitura de Manaus tem adotados diversas ações: investimento em logística para deslocamento das equipes nas áreas de risco; reforma das bases de controle da malária; aquisição de insumos (larvicida biológico e inseticida) para controle do mosquito Anopheles darlingi; implantação de mosquiteiros impregnados em domicílios nas áreas de maior risco; direcionamento das ações de prevenção e controle para áreas prioritárias, a partir do monitoramento dos indicadores epidemiológicos e entomológicos de risco; acompanhamento e apoio nas ações e programações pelos técnicos da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores, Núcleo de Malária e Setor de Controle Vetorial e Entomologia.

A malária é uma doença endêmica no município de Manaus e de risco (Foto: Divulgação/ Semsa)
*Com informações da assessoria