Edelson foi morto com tiro nas costas ao defender amigo. (Foto: Lucas Pereira/Diário Manauara)
O lavador de carros Edelson Pereira da Silva, 29, foi assassinado com um tiro nas costas, após intervir uma discussão de um amigo com outro homem. O crime ocorreu por volta das 5h30 deste domingo (9), na Rua Buriti com a Avenida Sete de Maio, no Conjunto Deus é Fiel, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.
Publicidade
Segundo informações de testemunhas à polícia, Edelson e o amigo dele, identificado como ‘Igor’, caminhavam em direção a um estabelecimento para comprar bebidas alcoólicas, quando foram abordados por um homem conhecido como ‘Júnior das Pregas’.
‘Igor’ e o suspeito iniciaram uma discussão, momento em que Edelson já sob efeito de bebida alcoólica, saiu em defesa do amigo. ‘Júnior das Pregas’, que estava em posse de uma arma de fabricação caseira efetuou um disparo contra o lavador de carros, que morreu na hora.
À reportagem do Diário Manauara, os peritos criminais do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), confirmaram que a vítima foi atingida no pescoço e nas costas pelos estilhaços de uma arma caseira.
A mãe da vítima, a doméstica Cleudinice Maria de Araújo Pereira, 49, disse que o filho passou a noite no arraial do bairro, quando encontrou com o Igor e, decidiram ir juntos a um aniversário, que fica nas proximidades do conjunto.
“Eu já tinha pedido ao meu filho para deixar de beber por ser tarde da noite e ir pra casa. Ele disse apenas que não era pra eu ficar preocupada. Meu filho não era de confusão e muito menos envolvido com coisa errada. Ele morreu porque estava defendendo o amigo”, lamentou.
Edelson era natural do município de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus). A vítima deixou um casal de filhos, uma menina, de dez anos e um menino, de dois anos.
O corpo de Edelson foi removido pelo IML. (Foto: Divulgação)
O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Investigadores da Polícia Civil foram até a casa do suspeito, mas ele já havia fugido. O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequetros (DEHS).
