Beatriz Matos dos Santos estava recebendo ameaças (Foto: Reprodução/Instagram)
Manaus (AM) – A autônoma Beatriz Matos dos Santos, 26, morreu após ser alvejada com vários tiros no rosto na noite desta quinta-feira (27), por volta das 20h, na rua Selênio, no bairro Vila da Prata, na Zona Oeste da capital amazonense. Vítima estava recebendo ameaças e havia recebido uma ligação horas antes do crime.
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Segundo informações da 21ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), Beatriz era moradora do bairro Compensa, na mesma zona, e estava passando um período na casa da namorada. Ela recebeu ligação de uma mulher que ficou interessada em comprar uma bolsa da autônoma que estava à venda.
Minutos depois, um casal chegou ao local em um carro Celta preto. Ao sair de casa para atender a suposta cliente, Beatriz foi surpreendida por disparos de arma de fogo à queima-roupa e morreu no local. A dupla fugiu sem levar nada da vítima, descartando o crime de latrocínio (roubo que tem por resultado a morte).
Após o crime, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda prestou os primeiros socorros, mas Beatriz já não tinha mais sinais vitais. O corpo foi periciado e removido logo depois para o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus.
O Diário Manauara apurou com fontes policiais que Beatriz estava sendo cobrada por uma droga roubada e passou a se esconder. A jovem chegou a ser detida, há pelo menos três anos, com certa quantidade de maconha em Belém. Ela também fazia programas sexuais em um garimpo do município de Japurá (a 674 quilômetros de Manaus).
A polícia confirmou, ainda, que atual namorada não ficou ferida na noite do assassinato, e também tem histórico no tráfico de drogas. Conforme fonte policial, a droga encontrada com Beatriz no Pará pertencia atual companheira.
Ainda segundo apuração da reportagem, a ex-companheira de Beatriz, Suzilane Cordeiro Pires, 29, foi assassinada no quilômetro 1 da estrada do Brasileirinho, no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste da capital. A causa da morte foi por esganadura.
Imagens de câmeras de segurança onde Beatriz foi assassinada foram recolhidas pela polícia para identificar os autores, bem como o veículo usado no assassinato. O caso segue sob investigação na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS).
