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Polícia

Em Faro, professora de creche é presa por estuprar criança

Caso aconteceu na creche municipal Professora Maria da Conceição Justo Vidal; vítima passou por exame de corpo de delito

Em Faro, professora de creche é presa por estuprar criança

A crinça foi abusada sexualmente na creche municipal (Foto: Divulgação)

Faro (PA)Uma professora, de 45 anos, foi presa por estupro de vulnerável, nesta quinta-feira (7), após ser denunciada por aliciar uma criança, de três anos. O crime aconteceu nas dependências de uma instituição de educação infantil, em Faro, no oeste do estado do Pará.

Segundo apurou o Diário Manauara, a denunciada é da creche municipal Professora Maria da Conceição Justo Vidal, conhecida como “Tia Conchita”, localizado na rua Muiraquita, no bairro Morumbi. A reportagem teve acesso ao nome da profissional, mas, não será divulgado para preservar a vítima.

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O caso veio à tona na terça-feira (5), depois que um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado pela mãe da criança na delegacia de Faro. A denúncia ganhou repercussão no município, posteriormente, com áudios compartilhados nas redes sociais, gerando indignação entre os moradores.

À reportagem, o delegado Renan Dantas, titular da Delegacia de Polícia Civil do município de Faro, confirmou os abusos sexuais contra uma menina e a prisão da professora durante interrogatório na unidade policial. A criança foi submetida à exame de corpo de delito no hospital do município e avalição psicológica.

“A equipe policial investigou a situação e a menor passou por exames de conjunção carnal e coito, bem como também ouvida por um psicólogo para a comprovação do crime. Foram ouvidas várias pessoas relacionadas no inquérito policial e, em seguida, representado à Justiça pela prisão preventiva por estupro de vulnerável da professora quando prestava depoimento. As investigações irão continuar para identificar outras vítimas que estudam na instituição de ensino e elucidar esse crime”, explicou o delegado Renan Dantas.

Descoberta do crime

Em áudios pelas redes sociais, a mãe relatou que a filha foi aliciada pela professora da creche e que as partes íntimas da criança apresentaram inchaços. Ela mencionou, ainda, que a menor apresentou comportamentos de desespero, como choro para não ir à creche e pedidos por bombons.

A mãe informou também que sua criança declarou ter sido obrigada pela educadora a abrir as pernas para ser tocadas por dedos e língua. A vítima, até ao presente, ressaltou que outras crianças eram aliciadas pela professora.

Ainda segundo a genitora, a filha iniciou neste ano o período escolar e, por conta do abalo psicológico, a criança não irá mais para o infantário.

Procedimentos

A professora seguirá presa pelo crime de estupro de vulnerável, descrito no artigo 217-A, criado pela Lei 12.015/2009. O texto do mencionado artigo veda a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, sob pena de reclusão de 8 a 15 anos.

Após a conclusão do inquérito policial, a educadora será transferida para a penitenciária de Santarém, no oeste paraense, e ficará à disposição da Justiça.