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Polícia

Criança autista é vítima de estupro na Zona Leste de Manaus; padrasto é suspeito do crime

A criança autista foi estuprada dentro do quarto em que dormia (Foto: Ilustrativa)

Uma criança de apenas cinco anos foi vítima de estupro na madrugada de sábado (7), dentro da própria casa localizada na Rua Varre Vento, no bairro São José, Zona Leste de Manaus. O suspeito do crime é o padrasto da vítima, conhecido como ‘Felipe’, de 25 anos, que está foragido. O caso foi denunciado pela mãe da menina, que tem autismo, paralisia cerebral e epilepsia.

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O crime de estupro ocorreu por volta das 2h30, após uma briga entre o casal. Em depoimento no 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP), a mãe da menina identificada como Nicole, 19, disse que teve uma discussão com o companheiro na noite de sexta-feira (6) e depois o expulsou de casa.

O padrasto teria entrando no imóvel escondido e invadido o quarto enquanto a criança dormia. Ao ouvir os gritos da filha, a jovem que estava sala amamento outro filho, de apenas quatro meses, correu para o dormitório e deparou-se com o companheiro deitado ao lado da menina, que chorava muito, mas não percebeu qualquer anormalidade.

Ao dar banho na filha no dia seguinte, a mãe notou sangramento nas partes íntimas da filha quando retirou a frauda. Ela questionou o companheiro, que respondeu a princípio não ter feito nada, mas ao sair de casa declarou: “O que fiz foi pouco e merecia muito mais”.

A jovem relatou ainda que, o companheiro chegou agredir o filho deles, de quatro meses, com um soco na cabeça. Policiais militares da 9ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados, mas o suspeito já tinha fugido.

A menina foi levada para o Pronto-Socorro Joãozinho e depois ela foi transferida para a Maternidade Doutor Moura Tapajós, no bairro Compensa, Zona Oeste. O conselheiro tutelar plantonista da Zona Leste, Júnior Resgate esteve na maternidade e orientou a mãe da criança registrar o abuso sexual na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca).

Os exames realizados nas unidades Moura Tapajós, Joãozinho e Instituto Médico Legal (IML) confirmaram a violência sexual contra a menina.