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Cidades

Wilson Lima destaca avanços da produção de gás natural no AM

Governador apresentou medidas do Estado para desenvolvimento do setor no Amazonas em uma reunião com MME

Governador Wilson Lima participa de reunião sobre o setor de petróleo e gás, na Suframa. (Foto: Diego Peres/Secom)

Manaus (AM) – O governador Wilson Lima participou, nesta terça-feira (28), da Mesa Reate Amazonas, promovida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que integra o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate). O fórum busca promover articulação regional voltada à estruturação da cadeia do petróleo e gás e visa o desenvolvimento de um melhor ambiente para negócios.

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A mesa, que aconteceu no formato híbrido, virtual e presencial, foi conduzida por José Mauro, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME. Na ocasião, Wilson Lima destacou os avanços alcançados pela atual gestão do Estado em relação à produção e exploração do gás natural Amazonas, onde há a maior bacia do país.

“O estado do Amazonas hoje começa a ganhar destaque nacional porque nós temos umas das mais modernas legislações para petróleo e gás. Nós estamos entre os primeiros no que diz respeito à regulação do gás, e tudo isso dá uma segurança e uma tranquilidade aos investidores que têm interesse em vir para o estado do Amazonas”, ressaltou o governador.

Com a realização da Mesa Reate, o MME quer promover a interlocução e articulações e deliberar medidas para o pleno desenvolvimento do setor de petróleo e gás no país, reunindo empresas, órgãos estaduais, federais e demais envolvidos no tema.

Produção no Amazonas

O campo do Azulão, em Silves, foi descoberto em 1999, decretado comercial em 2004 e comprado pela Eneva em 2017. Mas somente agora entra em operação, sendo o primeiro ativo no estado, depois que o Governo do Amazonas criou condições de competitividade comercial e tributária para o desenvolvimento do setor.

Os avanços começaram a ser alcançados em 2019, quando Wilson Lima reuniu a indústria e órgãos do Estado para definir um modelo tributário. Ao mesmo tempo em que tornou atraente a operação, o Estado contabilizará um retorno de R$ 720 milhões em tributos estaduais e federais injetados somente com a operação da Eneva.

Em março deste ano, o governador sancionou o novo marco regulatório do gás natural que permite a competitividade do mercado e atrai novos investimentos. A nova legislação permite que o gás natural extraído do campo de Azulão seja transportado em estado líquido em carretas para a térmica Jaguatirica 2, em Boa Vista, Roraima. A energia elétrica gerada vai abastecer mais da metade do consumo daquele estado. As carretas começaram a fazer o transporte da carga na última segunda-feira (20).

Maior bacia

O Amazonas tem a maior bacia de gás natural em terra. O campo de Juruá e três outros blocos exploratórios no Amazonas foram leiloados e arrematados pelo Governo Federal recentemente, destacou o ministro do MME, Bento Albuquerque.

O mercado de gás é uma nova matriz econômica para o estado. “Feliz a coincidência de nós termos inaugurado, ontem, o campo do Azulão e, amanhã, a Usina Jaguatirica, lá em Boa Vista, ou seja, tem tudo a ver com o petróleo e gás. Nós vemos também a importância que este evento vai agregar valor às nossas indústrias, porque nós temos como contribuir com as nossas indústrias para este setor de petróleo e gás, e podemos interiorizar riquezas para nossa Amazônia”, disse o titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Algacir Polsin.

GNV

Outra medida para o avanço do mercado é o aumento do número de postos que abastecem com Gás Veicular Natural (GNV), de três para sete. Cinco dos novos postos estão prestes a iniciar a operação.

O planejamento da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) inclui o estabelecimento da Linha Azul, que permitirá que motoristas em veículos que usam o GNV como combustível possam ir de Itacoatiara a Manacapuru. Para isso, serão instalados na AM-010 e AM-070 para permitir o abastecimento.

O governador lançou, recentemente, a campanha “Faça a conta. Use GNV!”, coordenada pela Cigás, para incentivar que 250 motoristas convertam seus veículos para o uso do gás natural veicular.

Para isso, segundo a Companhia de Gás do Amazonas, será concedido um bônus no valor de R$ 4 mil para taxistas, motoristas de aplicativo e frotistas que estejam em plena atividade.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Amazonas possui atualmente 2,3 mil veículos com sistema de abastecimento a gás natural veicular.

Outro avanço alcançado na atual gestão do Governo do Amazonas é a expansão do número de consumidores. Em agosto, a Cigás atingiu a marca de 7,3 mil unidades consumidoras dos segmentos Termelétrico, Industrial, Veicular, Comercial e Residencial. Até 2025, o plano de negócios da companhia prevê alcançar a marca de 21 mil unidades consumidoras.

*Com informações da assessoria