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Vendedor de frutas é executado com três tiros em Manaus; crime teria ligação com o tráfico de drogas

Ronaldo foi executado enquanto trabalhava na banca de frutas (Foto: Marcelo Cadilhe)

O vendedor de frutas Ronaldo Rêgo Fonseca, 35, foi executado com três tiros no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus, na noite de quarta-feira (24), enquanto trabalhava numa banca. Segundo a polícia, a vítima tinha passagem por tráfico de drogas. Dois suspeitos foram presos em flagrante com uma arma de fogo usada no crime.

De acordo com a 10ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o crime ocorreu por volta das 21h10 no cruzamento entre as Avenidas Francisco Orellana e Dom Pedro. Ronaldo estava na banca de frutas quando dois homens uma motocicleta preta se aproximaram do local. Um dos suspeitos desceu armado do veículo e efetuou os disparos à queima-roupa. A dupla fugiu em seguida na moto de placa não identificada.

Ronaldo foi atingido com dois tiros na cabeça e um nas costas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local, mas Ronaldo não resistiu aos ferimentos. Após os trabalhos da perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

Após receber a informação de que foram ouvidos tiros na região, a Polícia Militar (PM) enviou uma equipe da 10ª Cicom ao local do crime, que chegou a passar pelos criminosos. Durante as buscas na área, os policiais militares conseguiram localizar a dupla em uma motocicleta modelo Honda/ CG 160 Titan EX, cor preta, placa PHK-2284, por volta das 22h, na Rua César Almir Duarte, no bairro Dom Pedro. A moto tinha restrição de roubo.

A dupla foi presa em flagrante com um revólver calibre 38. Em depoimento, Railson disse que matou Ronaldo em troca de ‘perdão’ de dívida com um traficante de drogas (Foto: Divulgação/PM)

Na abordagem, os suspeitos foram identificados como Railson Hudson Rodrigues de Lima, 20, e Adriano dos Santos Oliveira, 19. Com eles, os policiais encontraram um revólver calibre 38, usado no homicídio. Diante do fato, a dupla foi conduzida para o 10º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

No interrogatório, os suspeitos confessaram o assassinato. Railson disse que estava devendo R$ 150 para um traficante e recebeu a ordem para executar Ronaldo como forma de pagamento da dívida. Railson ainda ressaltou que, Ronaldo teve a morte encomenda porque estava comercializando entorpecentes na área do traficante, que já foi identificado pela polícia e o nome é mantido em sigilo.

Adriano e Railson foram autuados em flagrante por homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Eles serão apresentados na audiência de custódia, onde a Justiça deve encaminhar a dupla para um presídio da capital.

Vítima

Ronaldo foi assassinado com três tiros à queima-roupa (Foto: Divulgação)

Conforme o registro da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ronaldo já tinha sido preso por tráfico de drogas. Atualmente, Ronaldo usava a banca de frutas de fachada para comercializar drogas. As investigações dão conta que ele estava vendendo drogas em área de traficante. A vítima era natural de Faro, no estado Pará e morava no bairro Dom Pedro.

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