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Política

Arthur Neto lamenta que Jair Bolsonaro permita saída de Sérgio Moro

Sobre um possível pedido de impeachment do presidente da República, Arthur afirmou que não pode virar tradição do Brasil

Prefeito Arthur Virgílio Neto (Fotos: Alex Pazuello/Semcom)

Manaus – Após o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, fazer um pronunciamento anunciando sua saída do governo Bolsonaro, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, usou suas redes sociais para se pronunciar e lamentou que o presidente esteja permitindo um desmonte de seu governo.

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“Sai Mandetta, sai Moro, sairia Guedes? É o desmonte do Brasil?”, questionou o prefeito, alegando que o presidente errou ao permitir a saída de Moro.

Para Arthur Neto, que já foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Moro tinha papel importante dentro do atual governo, no combate à corrupção, e que tinha tudo para desenvolver um bom trabalho.

“Eu cheguei a contestar o motivo dele [Moro] largar a magistratura para assumir um ministério, mas assim ele fez. E tinha tudo para desenvolver um bom trabalho, pois ele acabou virando um símbolo do Brasil contra a corrupção. Agora veio a notícia de sua saída, pouco depois da saída do ministro da Saúde. O que o presidente está fazendo? Só fica quem é obediente? É a política da obediência que está sendo trabalhada? O presidente errou e perdeu a sua última carta efetiva de realizações, que era o ministro Moro”, avaliou o prefeito.

Sobre um possível pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, Arthur voltou a se posicionar contrário, afirmando que não pode virar tradição do Brasil tirar um presidente em meio ao seu mandato. Porém, voltou a cobrar firmeza do mandatário diante da crise que o país vem enfrentando, principalmente na área da Saúde.

“O Brasil está em situação de calamidade pública, decretada pelo presidente, e durante essa situação não é para ficar demitindo seus melhores ministros, é para ter pulso de administrar sua equipe. Estamos combatendo um inimigo invisível e é momento de mostrar união e liderança, não de desmontar o governo. O Brasil é maior que o presidente Bolsonaro, é maior que eu, maior que o Moro, é maior que tudo. O Brasil resiste a tudo e um dia vai atingir seu grande destino”, conclui Arthur Virgílio, desejando sorte para o presidente Bolsonaro.

*Com informações da assessoria