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Polícia

Justiceiro misterioso mata suspeito de cometer assaltos em Manaus

Policiais militares foram informados por moradores que vítima era conhecida por realizar assaltos na área.

Pedro Paulo foi surpreendido por um “justiceiro” e morreu na hora (Foto: Diário Manauara)

Manaus (AM) – Com cinco tiros, Pedro Paulo de Souza Rodrigues, 21, foi assassinado na noite desta quarta-feira (19), na Avenida Ivanete Machado, no bairro Parque Dez de Novembro, na Zona Centro-Sul da capital amazonense.

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Segundo informações do subtenente J. Caminha, da 23ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o crime aconteceu por volta das 20h. O jovem estava na companhia de um comparsa em uma motocicleta, praticando assaltos na região.

“No local, a nossa guarnição foi informada que o rapaz era conhecido na área por cometer assaltos. O comparsa do suspeito fugiu e o atirador não foi identificado”, disse.

Conforme apurou a reportagem do Portal Diário Manauara, Pedro Paulo e o comparsa tentaram roubar uma pessoa que passava em frente ao Banco do Brasil, quando foram surpreendidos por um “justiceiro”.

Pedro Paulo foi abatido com tiros nas costas, dedo e tórax. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O comparsa ao ver o cúmplice ferido, fugiu tomando rumo ignorado e não foi identificado.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte do suspeito. Vários estojos ficaram espalhados próximo ao corpo.

Durante os procedimentos da perícia criminal, nenhum familiar compareceu na cena do crime. No entanto, algumas pessoas relataram que Pedro Paulo era membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e já tinha residido na comunidade do Jacaré, no bairro da União, na mesma zona.

Os ex-vizinhos confirmaram que Pedro Paulo tinha várias passagens pela polícia por tráfico de drogas e roubos. Ele estava morando no conjunto Shangrilá, também na Zona Centro-Sul da capital.

Ao término dos procedimentos de polícia, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Imagens de câmeras do circuito da agência bancária e outros estabelecimentos comerciais devem ajudar na identificação do autor.

O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).