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Polícia

Garimpo Urbano: Justiça prorroga prisão de delegado e investigadores

Segundo informações do Gaeco, a prorrogação se faz necessária para garantir a eficácia de diversas medidas investigativas em andamento

Samir Freire foi preso na operação “Garimpo Urbano” (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – O Ministério Público do Amazonas, pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Geaco/MPAM), requereu e obteve da Justiça a prorrogação da prisão temporária do ex-secretário de Estado da Inteligência Samir Garzedim Freire e dos investigadores Adriano José Frizo, Jarday Bello Vieira e André Silva da Costa, todos envolvidos na operação “Garimpo Urbano”.

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Segundo informações do Gaeco, a prorrogação se faz necessária para garantir a eficácia de diversas medidas investigativas em andamento, dentre elas a oitiva de mais pessoas e se fundamenta em fatos novos e elementos concretos colhidos no curso da investigação.

O pedido de prorrogação foi acolhido pelo Poder Judiciário em decisão longamente fundamentada e tomada de forma colegiada. A prisão temporária foi prorrogada por mais 30 dias, a fim de evitar a atuação dos envolvidos no sentido de alterar a situação ou influenciar na coleta de provas, enquanto seguem os trabalhos de investigação.

Além da oitiva de testemunhas, há a preocupação quanto ao alcance dos objetos dos crimes apurados, como o ouro, e de outros produtos e valores em que podem ter sido convertidos.

“O Gaeco atua neste momento com medidas para contornar a constatação de que há influência direta de envolvido ou envolvidos sobre o ânimo de pessoa ou pessoas que prestam depoimento perante o órgão ministerial, bem como em tomar conhecimento direto e com prontidão sobre a investigação sigilosa realizada por este grupo, o que provocou medidas de contrainteligência, as quais alcançaram e desvelaram tais atos, já evidenciados nos autos, demonstrando a legítima preocupação de que, soltos, possam os envolvidos prejudicar a apuração dos fatos”, informou o Gaeco.