
A operação ‘Bomba Relógio’, prendeu empresários e comerciantes por venda e armazenamento irregular de botijões de gás de cozinha (GLP) – foto: divulgação/Polícia Militar
A operação ‘Bomba Relógio’, deflagrada na manhã de sexta-feira (3), prendeu empresários e comerciantes por venda e armazenamento irregular de botijões de gás de cozinha (GLP), no município de Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus). A ação das polícias Civil e Militar, com apoio da Secretaria da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, teve início por volta das 10h.

As botijas de gás eram acondicionadas em ‘gaiolas’ nas calçadas, e dentro dos comércios, contrariando as normas de segurança – foto: divulgação/Polícia Militar
De acordo com a 1ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), a operação foi batizada de ‘Bomba Relógio’ devido o perigo de explosão da exposição das botijas de gás, que eram acondicionadas em ‘gaiolas’ nas calçadas, e dentro dos comércios, contrariando as normas de segurança.
“Os comerciantes de forma ambiciosa e inescrupulosa, espalharam pelo município diversos pontos de revendas irregulares em comércios de sua propriedade ou de terceiros, não atentando para o perigo iminente aos consumidores, funcionários e até eles próprios”, disse o major Pedro Moreira, responsável pela operação.

Os botijões estavam armazenados de forma irregular – foto: divulgação/Polícia Militar
O major Pedro Moreira, ressaltou que alguns comerciantes mesmo possuindo autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e de outros órgãos para comercializar o gás de cozinha (GLP), aproveitaram para atuarem como distribuidores, e entregavam os produtos a comerciantes que não possuíam licença de nenhum órgão para revenda. Os botijões eram armazenados para a venda sem atender as exigências legais das normas de segurança, expondo em risco à saúde e a vida de pessoas.

As revendas de gás irregulares em comércios estavam espalhadas em diversos pontos do município de Lábrea – foto: divulgação/Polícia Civil
Na operação foram empregados 50 policiais, seis viaturas e quatro motocicletas. Ao todo, 11 comerciantes foram flagrados irregularmente e conduzidos para a 7ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Eirunepé. Os botijões apreendidos, cerca de 185, foram devolvidos aos seus respectivos proprietários mediante ao termo de compromisso as normas de segurança.
Os comerciantes irregulares irão responder pelos crimes capitulados no Artigo 1º da Lei 8.176/90 (Crime contra ordem econômica) e no Artigo 56 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais). Além disso, deveram ser informados através de ofícios a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para que adotem medidas administrativas cabíveis aos transgressores.