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Em Parintins, empregada doméstica confessa ter matado e roubado idosa para comprar geladeira

Marciane confessou o crime porque queria comprar uma geladeira - foto: divulgação/Polícia Militar

Marciane confessou o crime porque queria comprar uma geladeira – foto: divulgação/Polícia Militar

Depois de afirmar que aposentada Nair Tavares Magalhães, de 72 anos, foi assassinada durante um latrocínio, a empregada doméstica Marciane Pinheiro de Souza, de 20 anos, foi presa na manhã de sábado (20), após confessar o crime. Inicialmente, ela disse que à casa da vítima, localizada na Rua Professor Pena Ribeiro, bairro Santa Clara, em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), havia sido invadida por dois homens, na tarde de sexta-feira (30).

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De acordo com o delegado da Delegacia Interativa de Polícia (DIP), Bruno Fraga, após o crime, Marciane foi ouvida inicialmente por policiais do 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Parintins. Ela foi levada à delegacia, onde afirmou a princípio que dois homens, não identificados, seriam os autores do latrocínio.

“Na primeira versão, Marciane mentiu para confundir os trabalhos de investigação, onde relatou que dois homens pularam o muro e invadiram a casa e, em seguida, pediram para fechar as janelas e aumentar o volume da televisão. Segundo ela, os criminosos exigiram que aposentada entregasse o dinheiro, pois não tinham seguido a vítima à toa”, explicou Fraga.

Nair foi morta com duas facadas no pescoço e uma paulada na cabeça - foto: divulgação

Nair foi morta com duas facadas no pescoço e uma paulada na cabeça – foto: divulgação/PM

Marciane sustentou a versão que a aposentada por estar muito nervosa, acabou dificultando a ação dos criminosos e por conta disso, um dos suspeitos se irritou e deu duas facadas no pescoço e uma paulada na cabeça da vítima. Ela afirmou ainda que chegou a desmaiar depois de ser ferida com uma facada. Em seguida, a dupla fugiu levando R$ 1,5 mil em dinheiro.

O primo de Marciane, Paulo Afonso, foi preso por dificultar o trabalho da Polícia - foto: divulgação

O primo de Marciane, Paulo Afonso, foi preso por dificultar o trabalho da Polícia – foto: divulgação/PM

A jovem foi levada ao hospital do município onde recebeu curativos. Em seguida, ela foi levada para o bairro da União pelo primo Paulo Afonso Veiga de Souza, preso por dificultar o trabalho da polícia. Ele chegou a ocultar o telefone celular de Marciane em um matagal.

Durante as diligências em torno do caso, os investigadores encontraram na bolsa dela, uma quantia de R$ 1,2 mil e o celular da vítima. Ela confessou que havia levado R$ 1,3 mil da aposentada. Do montante, R$ 100 foram gastos com lanche, durante a madrugada. A faca e dois pedaços de madeira usados no crime foram encontrados dentro de uma caixa de concreto, no quintal da casa dela.

“Marciane confessou ter cometido o latrocínio sozinha durante o interrogatório. Ela disse que queria comprar uma geladeira para a mãe dela e, por isso planejou a morte da aposentada”, esclareceu o delegado.

Paulo Afonso, primo da suspeita, foi preso por dificultar o trabalho da polícia. Marciane responderá pelo crime de latrocínio e será encaminhada para a Unidade Prisional de Parintins, onde ficará à disposição da Justiça.