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Polícia

‘Chefinho Cell’ é morto dentro da própria loja em Manaus

Empresário foi surpreendido e executado com tiros na cabeça

‘Chefinho Cell’ é morto dentro da própria loja em Manaus

Rodrigo foi morto com tiros na cabeça (Fotos: Divulgação)

Manaus (AM) – O empresário Rodrigo Silva dos Reis, de 27 anos, conhecido como “Chefinho Cell”, foi executado a tiros na manhã da última sexta-feira (20), dentro da loja de assistência técnica onde trabalhava com o irmão, na Galeria Manoa, bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus. Ele foi surpreendido por um criminoso que entrou armado no local e disparou diversas vezes, sem chance de defesa.

Além de Rodrigo, o irmão dele, Igor da Silva Reis, de 26 anos, foi atingido no braço e um funcionário da loja também foi baleado no pé. Ambos foram socorridos e levados ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Enfª Eliameme Rodrigues Mady, popularmente chamado SPA Galileia. Rodrigo, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

O crime, cometido em plena luz do dia e diante de testemunhas, causou comoção na comunidade e indignação entre amigos e familiares da vítima. Vídeos da tentativa desesperada de socorro e a imagem do suposto autor circulam nas redes sociais, com apelos por justiça. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) segue com as investigações.

PM isolo o cenário do crime (Foto: Divulgação)

A execução de “Chefinho Cell” é apenas mais um retrato da violência urbana que avança sem controle em Manaus. Estabelecimentos comerciais, avenidas e bairros inteiros estão vulneráveis à ação de criminosos, diante da ausência de policiamento, falta de efetivo e patrulhamento ineficaz.

Rodrigo era proprietário de uma assistência técnica no bairro Manoa (Foto: Divulgação)

Nos últimos meses, os casos de execuções, tiroteios e assaltos aumentaram em todas as zonas da cidade e também no interior do Estado, onde a situação é ainda mais crítica, com delegacias sucateadas e policiais sobrecarregados.

Enquanto a população enterra seus filhos, o governador Wilson Lima mantém o silêncio, sem plano real de segurança e focado em articulações políticas de olho em 2026. A dúvida que fica no ar é: o governador quer mesmo resolver os problemas do Amazonas ou apenas garantir seu próximo cargo?

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