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Polícia

Mulher e criança são mortas a tiros na Zona Oeste de Manaus

Segundo informações da polícia, Beatriz da Silva Franco, 20, se relacionava com um traficante e investigação aponta para crime passional

Beatriz da Silva Franco foi assassinada com tiros na cabeça e no tórax (Fotos: Divulgação)

Manaus (AM) – Beatriz da Silva Franco, 20, foi executada com cinco tiros na noite de sexta-feira (23), no beco Rui Barbosa, acesso pela rua Alexandre Herculano (antiga rua Campos Sales), no bairro Compensa 2, na Zona Oeste da capital amazonense. Durante ação criminosa, uma mulher e a filha foram baleadas em via pública. Milena Laís Almeida de Araújo, 2, morreu em uma unidade hospitalar.

Segundo apurou o portal Diário Manauara, Beatriz estava em frente à sua casa, em uma banca de churrasco, quando dois homens passaram observando em uma motocicleta, de características desconhecidas.

Minutos depois, o homem que estava na garupa do veículo surgiu a pé, usando boné, óculos de grau e máscara. Ele atirou várias vezes contra cabeça e tórax da jovem, que morreu na hora. Antes de fugir, o atirador ainda ficou esperando o desfecho da execução. Beatriz recebeu tiros de pistola 9 milímetros.

Milena Laís Almeida de Araújo foi alvejada no pescoço e morreu horas depois no hospital (Foto: Divulgação)

No momento do atentado, Milena Laís estava brincando quando foi alvejada por um tiro no pescoço. A menina deu entrada por volta das 19h30 no Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste (HPSC-ZO), mas não resistiu às 22h58, do mesmo dia.

A mãe, que conversa em frente a uma residência com as tias de Milena Laís, foi alvejada na perna. Ela foi encaminhada sem risco de vida para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, no bairro Compensa 3.

Os corpos de Beatriz e Milena Laís foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus.

Motivação

Investigação revela que a jovem tinha um relacionamento amoroso com um traficante (Foto: Divulgação)

Informações apuradas pela reportagem apontam que o assassinato de Beatriz esteja relacionado com o tráfico de drogas e crime passional. Segundo a polícia, Beatriz trabalhava para o tráfico nas “baladas” e se relacionava com um traficante do bairro, cuja a identidade foi mantida em sigilo.

Após o relacionamento amoroso ser descoberto, Beatriz passou receber ameaças da esposa do traficante, identificada como Débora Talita, e precisou se mudar para outro bairro, na Zona Norte.

Para a polícia, Débora Talita é suspeita de ser mandante do assassinato. A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) irá investigar o crime. Imagens de câmeras de segurança fixadas na região devem auxiliar os investigadores na conclusão do inquérito.

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