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Política

Vereador da “merenda não é almoço” é presidente da comissão de educação na CMM

Os debates iniciaram quando o vereador Capitão Carpê fazer uma denúncia que apontou insuficiência no cardápio da Escola Municipal Joaquim da Silva Pinto

Vereador da “merenda não é almoço” é presidente da comissão de educação na CMM

Foto: Divulgação (Redes/ Sociais)

Manaus (AM) – O vereador Professor Samuel (PSD) defendeu que “merenda não é almoço” e não havia como a distribuição dos produtos ser ‘perfeita’ em 500 escolas do município é presidente da comissão de educação na Casa legislativa. As afirmações ocorreram quando os vreadores levantaram a questão sobre a qualidade da merenda escolar nas escolas municipais de Manaus, durante sessão plenária na Câmara Municipal (CMM), nesta semana.

Os debates iniciaram quando o vereador Capitão Carpê (PL) fazer uma denúncia que apontou insuficiência no cardápio da Escola Municipal Joaquim da Silva Pinto, uma das unidades que oferecem ensino direcionado a crianças com deficiência em Manaus.

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A afirmação polêmica ocorreu durante sessão plenária de quarta-feira (22/5), após o vereador Elissandro Bessa (PSB) expor denúncias a respeito da qualidade das refeições ofertadas pelo sistema da rede de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Segundo ele, o município distribui biscoitos e suco de caju como lanche. “O valor que vem para as merendas é vultuoso”, disse Bessa.

Em resposta, Professor Samuel defendeu o sistema de distribuição de merenda do município. “É lógico que a merenda escolar de mais de 500 escolas nunca vai ser uma distribuição perfeita”, alegou. “Merenda é merenda, não é almoço. Eu não posso querer encher de proteínas, porque senão, [o aluno] chega em casa, às vezes, e nem almoça […] Aí serve-se uma bolacha e um suco e é condenado“, rebateu o vereador do PSD.

No início de abril deste os parlamentares da Câmara de Manaus optaram por derrubar a urgência na votação do reajuste encaminhado pela prefeitura de Manaus até a Casa. Em votação apertado, a urgência da votação foi derrubada por 19 votos contra 18. Caso ocorresse a votação no dia 03 de abril, a aprovação do reajuste de 1,25% a professores é dada praticamente como aprovada em discussões recentes na CMM.

Entre os parlamentares que votaram pela urgência da votação da matéria, está o vereador de base, Professor Samuel. O reajuste de 1,25% prevê na prática, o aumento de R$ 30 para profissionais da educa