
Corina foi encontrada morta com sinais de estrangulamento. (Fotos: Mário Souza/Diário Manauara)
A técnica de enfermagem Corina Maria Machado Lana, 50, foi encontrada morta com sinais de estrangulamento e abuso sexual, na tarde desta quarta-feira (31), no Ramal da Prainha, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
De acordo com as informações do soldado Daniel Mota, da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o corpo estava em uma área de mata e foi achado por populares que passavam pelo ramal.
A vítima estava vestindo um pijama, com estampas de flores e detalhes nas cores rosa e preto, mesmo traje quando Corina foi sequestrada. Além disso, o edredom com estampa de onça foi encontrado na cena do crime.
Peritos criminais do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) informaram que a vítima estava com as mãos amarradas para trás e tinha um fio de celular enrolado no pescoço, o que caracteriza sinal de estrangulamento, além de estar sem calcinha.

O corpo de Corina foi removido pelo IML. (Foto: Mário Souza/Diário Manauara)
A perícia criminal também concluiu que a mulher foi morta em outro local e depois despejada no ramal. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Entenda o caso

Corina havia discutido com um morador, que seria traficante. (Foto: Reprodução/Facebook)
Por volta das 3h, desta quarta-feira, o imóvel foi invadido por um grupo de homens, não identificados, que a levaram a força. Corina e o filho dela ainda chegaram a ser agredidos. Durante a ação criminosa, o adolescente tentou defender a mãe, mas foi asfixiado com um pano, que continha um líquido de thinner.
Após o sumiço, alguns familiares compareceram, no 26º Distrito Integrado de Polícia (DIP), por volta das 16h, para registrar o caso.
No sábado (27), Corina foi ameaçada por um morador, após intervir uma briga envolvendo um dos filhos dela, de 19 anos. O suspeito, que é envolvido com o tráfico de drogas, ameaçou-a dizendo que se ele não vingasse no filho de Corina, iria descontar nela.
Corina deixou quatro filhos, sendo um deles, de 12 anos. Ela era funcionária da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e da Unidade Básica de Saúde (UBS) Sálvio Belota, situado na Rua das Samambaias, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte da capital.