Kennedy Jhonson foi alvejado com um tiro na cabeça, um no pescoço, um nas costas e um no tórax – Foto: Lucas Pereira/DM
Manaus/AM – O presidiário do regime semiaberto Kennedy Jhonson Serra de Medeiros, 30, foi assassinado com quatro tiros, na tarde desta sexta-feira (17), na Rua João Alfredo, no bairro São Geraldo, na Zona Centro-Sul de Manaus. A vítima já havia sido presa em outubro do ano passado com arma de fogo, drogas, munições e dinheiro.
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Ao Diário Manauara, testemunhas relataram que o crime aconteceu por volta das 16h55, próximo de uma praça. Kennedy Jhonson estava sentado na calçada conversando com lavadores de carro, quando foi abordado por três homens, que chegaram ao local em um automóvel Gol, de cor vermelha, de placa não identificada.
Dois homens desceram do veículo e executaram Kennedy Jhonson com tiros à queima-roupa. Os criminosos fugiram e não foram reconhecidos. Policiais militares da 22ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte.
A perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) informou que Kennedy Jhonson foi alvejado com um tiro na cabeça, um no pescoço, um nas costas e um no tórax. No local, duas cápsulas de pistola calibre ponto 40 e 380 milímetros foram recuperadas pela perícia.
Familiares estiveram na cena do crime. À polícia, eles relataram que Kennedy Jhonson há três meses usava tornozeleira eletrônica da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), após ser preso em outubro de 2018 pela Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
Segundo familiares, Kennedy Jhonson há três meses usava tornozeleira eletrônica – Foto: Lucas Pereira/DM
Kennedy Jhonson foi localizado em uma quitinete no bairro Centro, na Zona Sul da capital. Com ele, os policiais apreenderam 59 trouxinhas de oxi, 11 trouxinhas de maconha, uma pistola calibre ponto 40 – com numeração suprimida – de uso restrito da Polícia Militar (PM), 10 munições e R$ 91,00.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), no bairro Cidade Nova, na Zona Norte. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) trata o crime como acerto de constas relacionado ao tráfico de drogas.
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