
Robinilson da Silva Gama havia assumido o tráfico no lugar do primo assassinado (Foto: Divulgação)
Manaus (AM) – A guerra do tráfico de drogas em Manaus registrou mais um capítulo violento no início da noite deste sábado (17). Robinilson da Silva Gama, 43, vulgo “Robson”, foi executado com dez tiros na rua Delfim de Souza, no bairro Petrópolis, após ser abordado por dois homens em uma motocicleta, de características não reconhecidas.
Segundo apurou o portal Diário Manauara, Robinilson era gerente do tráfico de drogas nos bairros Japiim e Petrópolis, na Zona Sul, e integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Ele assumiu o posto depois que o primo dele, Jessé Eleotério Cardoso, 37, chamado “Calango”, foi executado com dez tiros no dia 09 de agosto deste ano.
A polícia informou que Robinilson chegou ao local acompanhado de um parente e uma terceira pessoa em um carro Gol, de cor branca. Eles estavam fazendo um lanche, quando foram surpreendidos pelos assassinos. Robinilson morreu na hora, com oito tiros na cabeça, um no antebraço direito e outro na mão esquerda.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou a morte. O primo dele, que não teve a identidade repassada pela família, foi alvejado e encaminhado para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul da capital. O estado de saúde do sobrevivente não foi informado.
O terceiro homem que acompanhava as vítimas, ainda não identificado, conseguiu fugir. A polícia suspeita que o passageiro tenha feito uma “emboscada”, pois no momento do ataque, permaneceu no interior do veículo.

O corpo foi removido para o IML (Foto: Divulgação)
Durante os procedimentos, a polícia encontrou dinheiro dentro do automóvel. A quantia foi devolvida aos familiares da vítima com autorização da autoridade policial, haja vista que o crime aconteceu fora do veículo.
Para a polícia, uma das linhas de investigação é que o ataque tenha sido realizado por integrantes de facção rival, em razão de desavenças e disputa de tráfico de drogas. Após o ataque, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) trabalha para identificar os autores dos disparos.