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Polícia

Ex-policial militar expulso da corporação é morto a tiros em Manaus

Júlio Torres Taumaturgo, 39, foi encaminhado ao Pronto-Socorro (PS) Dr. João Lúcio, mas não resistiu aos ferimentos. A DEHS vai investiga o crime

O ex-policial militar foi morto com dois tiros na cabeça (Foto: Divulgação)

Manaus – O ex-sargento da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Júlio Torres Taumaturgo, 39, morreu após ser alvejado a tiros na manhã desta quarta-feira (18), na comunidade Vila Marinho, no bairro Compensa 2, na Zona Oeste de Manaus.

Segundo informações da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o crime ocorreu por volta das 10h12. Júlio caminhava pela Travessa Ponce de Leon, quando teve o nome chamado por um homem desconhecido, que efetuou os disparos.

Em seguida, o pistoleiro fugiu sentido ignorado. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para procedimentos de primeiros socorros e conduziu a vítima até o Pronto-Socorro (PS) Dr. João Lúcio, na Zona Leste.

Apesar dos esforços da equipe médica, Júlio não resistiu aos dois ferimentos de tiros na cabeça. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado pela direção da unidade hospitalar. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Vida pregressa

Júlio Torres Taumaturgo era morador da Rua 8, na Vila Marinho. Ele foi lotado nas Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), tropa especializada da PM, mas acabou expulso em 2010 pelos crimes de sequestro e concussão. Júlio e o comparsa sequestraram um traficante, que estava com a esposa.

Eles sacaram dinheiro em uma agência do Bradesco, no bairro Alvorada, na Zona Centro-Oeste, onde acabaram presos. Policiais militares encontraram o traficante e a esposa algemados no carro, que pertencia ao ex-policial militar.

O ex-policial militar foi julgado no Fórum Henoch Reis da Comarca e condenado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), com base no artigo 485, I, combinado com os artigos 319, VI, e 321 e parágrafo único do Código de Processo Civil. Além dele, também foi sentenciado Ildervaldo Ponce de Leão.

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