O crime ocorreu na noite desta sexta-feira (15), dentro da casa das vítimas (Foto: Lucas Pereira/DM)
Os irmãos Lanned Carneiro de Lima, 23, e Alana Carneiro Jordão, 21, foram executados com nove tiros, na noite desta sexta-feira (15), no momento em que preparavam um lanche, dentro da casa onde moravam. O crime ocorreu por volta das 18h30, na Rua Vitória, bairro Colônia Terra Nova 2, Zona Norte de Manaus.
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Lanned foi morto com tiros na cabeça (Foto: Lucas Pereira/DM)
Segundo relatos de testemunhas para policiais militares da 18ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), dois homens em uma motocicleta ficaram aguardando a movimentação das pessoas no imóvel. Minutos depois, um dos criminosos invadiu a residência, colou as vítimas de joelhos e efetuou os disparos à queima-roupa. No momento do crime, Alana estava com uma criança no colo, que foi poupada pelo atirador.
Alana morreu com sete tiros nas regiões do antebraço, braço, rosto e cabeça (Foto: Lucas Pereira)
Conforme o perito criminal André Santana, do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Alana foi alvejada com sete tiros, que atingiram cabeça, rosto, antebraços e braços, todos do lado esquerdo do corpo. Já Lanned foi morto com dois tiros na cabeça, que atingiram também, as mãos dele, quando tentava se defender. Os tiros foram efetuados por pistola calibre ponto 40.
Policiais militares informaram que Alana tinha visitado o companheiro dela na tarde desta sexta-feira, no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), que está preso por tráfico de drogas. Já Lanned havia deixado a unidade prisional.
“As informações que temos é que o casal de irmãos foi seguido pelos criminosos em uma motocicleta modelo Lander, cor preta, placa não identificada até o local. Após o crime, os suspeitos fugiram sem serem reconhecidos”, disse um policial que preferiu não se identificar.
Familiares das vítimas não quiseram comentar o caso com a imprensa. Os corpos foram removidos pelo Instituto Médico Legal (IML). A motivação do crime é desconhecida pela polícia. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Por equipe Diário Manauara
