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Polícia

Assassinos deixam recado em munição após executar jovem com 16 tiros

O crime ocorreu por volta das 22h, no Beco Ipase, no bairro Compensa 2, na Zona Oeste de Manaus. Ronilson foi atingido com 16 tiros e morreu no local.

Ronilson foi assassinado com 16 tiros por dois homens desconhecidos (Foto: Divulgação)

Manaus – Com as “caras limpas”, dois homens executaram o atendente Ronilson Laranhaga da Silva, de 22 anos, na noite de terça-feira (17), no bairro Compensa 2, na Zona Oeste de Manaus. Segundo a polícia, os assassinos ainda deixaram uma cápsula de munição intacta com o nome da vítima.

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O crime ocorreu por volta das 22h, no Beco Ipase. Ronilson assistia em cima da cama programas de televisão dentro de um dos quartos da casa namorada, quando dois homens invadiram o lugar e efetuaram vários tiros à queima-roupa.

Ronilson foi atingido com 16 tiros, sendo dois na perna esquerda, um na perna direita, dois na região lombar, dois no tronco, três na mão direita, três no ombro direito, um nas nádegas, um na orelha direita e um de raspão no queixo.

Os assassinos fugiram a pé sem serem identificados. Eles ainda deixaram uma cápsula de munição intacta escrito com o nome da vítima em uma das mãos. 

Em consulta ao Sistema Integrado de Operações de Segurança (Sisp), a polícia constatou que Ronilson não tinha antecedentes criminais. O jovem era natural de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus) e filho de um colombiano.

A namorada da vítima, de 40 anos, informou para a polícia que Ronilson morava há 15 dias na casa. Eles se conheceram em uma festa no bairro Vila da Prata, na mesma zona.

De acordo com o delegado Fábio Silva, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime possui características de execução motivada pelo possível envolvimento da vítima com o tráfico de drogas.

“A linha de investigação aponta para uma execução relacionada ao tráfico de drogas. Os assassinos entraram casa onde havia outras pessoas, entre elas crianças, com objetivo de executar somente a vítima. Eles chegaram gritando ‘cadê o vagabundo?’. Em seguida, efetuaram vários tiros contra a vítima, que morreu na hora. Após o crime, os pistoleiros deixou uma cápsula na mão da vítima, como forma de recado”, explicou o delegado Fábio Silva.

A ocorrência foi atendida inicialmente por policiais militares da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). O corpo da vítima foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pela equipe da DEHS.