Após morte de cunhado, homem é executado com 12 tiros no Zumbi

Manaus (AM) – O autônomo Francisco Carlos Soares da Silva, 31, foi executado com 12 tiros de pistola na tarde desta terça-feira (15), na rua Santo Estêvão, no bairro Zumbi dos Palmares 2, na Zona Leste da capital amazonense. Este foi o segundo crime registrado no local. Há 15 dias, o cunhado da vítima foi alvejado e morreu após ser socorrido.

Segundo relatos de testemunhas, Francisco Carlos estava retornando para casa após levar a esposa, que está grávida, em uma maternidade nas proximidades. Minutos depois de sair para trabalhar, ele foi interceptado por ocupantes de um carro Prisma preto e, em seguida, atingido com tiros à queima-roupa.

Após a execução, os assassinos fugiram sentido ignorado. Equipes da 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados, mas não prenderam ninguém. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte com múltiplos disparos de arma de fogo. Dois estojos de pistola foram encontrados ao lado do corpo e entregues para a polícia.

Na cena do crime, a perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) confirmou que Francisco Carlos foi alvejado com quatro tiros nas costas, quatro na cabeça e quatro no tórax. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

Motivação

Conforme moradores, Francisco Carlos tinha envolvimento com o tráfico de drogas. No dia 1º de junho deste ano, o cunhado dele, Railson de Oliveira Moreira, 28, conhecido como “Bocão”, foi surpreendido por dupla em motocicleta e executado com dez tiros quando retornava de uma partida de futebol.

Railson ainda foi levado para o Pronto-Socorro (PS) Dr. João Lúcio, na mesma zona. Ele também era envolvido com o tráfico de drogas. A polícia não descarta que as execuções estejam relacionadas com acerto de contas entre facções criminosas rivais que disputam os pontos de drogas na região.

Durante os levantamentos, a polícia identificou câmeras de segurança e placa do veículo utilizado na execução de Francisco Carlos, assim como nomes de possíveis envolvidos. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) abriu inquérito policial para elucidar o assassinato.