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Polícia

Advogado morre após ser baleado em frente ao próprio escritório, em Manaus

O advogado Armando Freitas, 79, morreu após ser baleado com três tiros na frente de seu escritório na Zona Oeste de Manaus (Foto: Reprodução)

O advogado criminalista Armando de Oliveira Freitas, 79, morreu após ser atingido com três tiros, na manhã de sexta-feira (4), quando chegava ao seu escritório de advocacia, na Rua Presidente Dutra, no bairro Santo Antônio, Zona Oeste de Manaus. O crime foi praticado por cinco homens, que estavam em um carro.

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À polícia, o filho da vítima, o também advogado Glen Wilde do Lago Freitas, membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM), disse que o pai estava na frente do escritório em que trabalhava, quando cinco homens chegaram ao local em um carro, de características não identificadas.

Os pistoleiros efetuaram sete tiros, dos quais três atingiram o advogado. Após o crime, familiares socorreram a vítima até o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul, mas Armando Freitas não resistiu aos ferimentos meia hora depois de dar entrada no setor de emergência.

Armando Freitas era advogado criminal por mais de 40 anos. Em 2014, ele concorreu a cargo de Deputado estadual pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), mas já tinha ocupado o cargo parlamentar de 1982 a 1986, além de vereador na legislatura 1978 a 1981.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM) lamenta com profundo pesar a morte do advogado Armando de Oliveira Freitas OAB-AM 638, vítima de um atentado ocorrido na manhã de sexta-feira (4). A OAB-AM representada pelos mais de 13 mil advogados inscritos na seccional do Amazonas repudia toda e qualquer violência praticada contra a vida humana em especial aos advogados. A entidade está acompanhando o andamento das investigações e está prestando total e irrestrito apoio aos amigos e familiares do advogado.

O corpo de Armando Freitas foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte da capital. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), suspeita que o crime tenha sido execução ou praticado por vingança em disputa patrimonial.

Em imagens de câmeras de segurança, o principal suspeito de efetuar os disparos foi reconhecido como uma pessoa próxima da vítima. A polícia já tem o nome do suspeito, mas foi mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações, que deve ser finalizada com o anúncio da prisão durante coletiva de imprensa.