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Brasileiro é morto a facadas após briga de trânsito em Amsterdã

Dois homens, de 34 e 35 anos, foram apontados inicialmente como suspeitos do crime.

(Foto: Reprodução/Facebook)

O dançarino mineiro Marcus Coelho, 45 anos, foi assassinado a facadas em Amsterdã, na Holanda, após uma briga de trânsito no último domingo (18). Ele era natural de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, a cerca de 200 km de Belo Horizonte, e morava há vinte anos no país europeu. Ele deixou dois filhos.

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A imprensa local e amigos confirmaram o óbito nas redes sociais e deram mais detalhes do homicídio. Por volta de meia-noite, a polícia foi acionada para intervir em uma suposta briga de trânsito entre um carro e motociclistas. Foi então, segundo os relatos, que os policiais encontraram Marcus ferido por golpes de faca. Levado ao hospital, ele não resistiu.

Conforme testemunhas relataram aos policiais holandeses, dois homens, de 34 e 35 anos, foram apontados inicialmente como suspeitos do crime. Um terceiro, de 29 anos, foi encontrado próximo ao local do homicídio, com ferimentos de faca. Ele foi detido e socorrido, mas ainda não se sabe ao certo seu envolvimento.

Nas redes sociais, jornais locais informaram que, segundo a polícia, era o mineiro que estava de carro no momento da tragédia. As autoridades também relataram que as investigações foram abertas para descobrir exatamente o que ocorreu e que não há como falar, ainda, sobre as reais motivações, nem que foram provocadas por racismo ou xenofobia.

Vida na Holanda

De acordo com um amigo da vítima, que não quis se identificar, Marcus morava em Amsterdã há mais de 20 anos. Além de dançarino, ele dava aulas de dança e participava de publicidades e ações de propaganda na cidade. Segundo ele, Coelho era muito conhecido por lá por eventos que fazia com temática de Carnaval e era feliz com a vida que levava na Europa.

“Ninguém esperava que isso fosse acontecer, da forma que aconteceu e com ele. Ele era conhecido em toda Amsterdã e era uma pessoa tranquila. O negócio dele era dança, fazer publicidade para prefeitura de Amsterdã e fazer carnaval. Muita gente conhecia ele aqui. Em Coronel Fabriciano, ele também era muito conhecido”, contou o amigo.

Familiares do dançarino estão realizando os trâmites para a liberação do corpo e é muito provável que velório e enterro sejam feitos na Holanda.