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Economia

Liderança feminina impulsiona crescimento econômico no agronegócio

Presidente de Sindicato Rural em Goiás, Ana Amélia tem um trabalho voltado para a inclusão dos produtores rurais, com foco em tecnologia e capacitação

Liderança feminina impulsiona crescimento econômico no agronegócio

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Apenas 27% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). No agronegócio a relação de liderança é um pouco menor: uma mulher para cada nove homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mas existe uma tendência de crescimento para a participação feminina em várias frentes do agronegócio, como em iniciativas voltadas para a sustentabilidade, a tecnologia e a inovação.

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Apesar de ainda ser um ambiente predominantemente masculino, as mulheres no agro têm feito a diferença. É o caso da Advogada Ana Amélia Paulino, que em sua segunda tentativa conseguiu ser presidente do Sindicato Rural na cidade de Porangatu, no norte de Goiás. Ela faz parte desse setor econômico, que contribui diretamente para o aumento do PIB brasileiro, e representa aproximadamente 25% do PIB nacional e cerca de 50% das exportações do país.

Primeira mulher a assumir a presidência em 50 anos de história desse sindicato, Ana Amélia promove uma série de ações que impulsionaram o crescimento do agronegócio, com foco em tecnologia, capacitação e valorização dos produtores rurais.

“Nós mudamos a forma de ver o tratamento ao produtor rural, acolhendo todas as cadeias do agronegócio, do pequeno ao grande produtor. Ser a primeira mulher a presidir o Sindicato Rural de Porangatu foi um grande desafio, mas também uma oportunidade de mostrar que a mulher tem um papel essencial no agro. Nós trazemos uma nova visão, mais inclusiva e focada nas necessidades de todos os produtores, independentemente do tamanho da propriedade”, afirmou.

O trabalho de Ana Amélia no fortalecimento do agronegócio já apresenta resultados, tanto no aumento da produção quanto na capacitação dos produtores. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), apenas em Porangatu, ao longo deste ano, foram ministrados 62 cursos de formação profissional e social, capacitando aproximadamente 840 pessoas.

“A expectativa é que, com a continuidade dos eventos e parcerias, o sindicato se consolide ainda mais como uma referência para outras regiões do Brasil. Nosso objetivo é continuar trazendo inovação e conhecimento, para que o produtor rural tenha cada vez mais condições de crescer e se desenvolver”, disse a presidente.

O papel do Sindicato Rural na promoção de feiras, leilões e cursos voltados para o aprimoramento das práticas agrícolas tem sido essencial. A presidente destaca que sua trajetória no setor é marcada por resiliência e superação, o que trouxe um novo formato de gestão para o sindicato rural, dando apoio a todos os produtores.

“O Sindicato Rural em parceria com o sistema FAEG e Senar procura realizar ações para cada nicho do agronegócio, trazendo sustentabilidade para dentro das fazendas, conhecimento para o produtor, aperfeiçoamento através dos cursos do Senar, e busca defender os direitos de cada produtor”, destacou.

Liderança feminina garante resultados na economia

Em agosto de 2024, uma das maiores festas agropecuárias do estado de Goiás, a ExpoNorte, teve entrada gratuita pela primeira vez em 30 anos e registrou um aumento de 100% no número de investidores e o maior leilão da história da feira, com 3.773 animais comercializados.

“Foi o maior número que nós já tivemos de comercialização de rebanho. A ExpoNorte é uma feira que a gente procura trazer a tradição do rodeio, do agronegócio, da exposição agropecuária, e com ela promovemos os negócios, através dos investidores, e também trazemos a população para participar do evento para o fortalecimento do laço cultural entre o sindicato e o público em geral, porque Porangatu respira o agronegócio”, comemorou Ana Amélia.

Com informações da assessoria*