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Cidades

UBFF do Ipem-AM visitou mais de 45 municípios em seis meses calhas dos rios Juruá, Solimões, Madeira e Baixo Amazonas

Unidade Básica Fluvial de Fiscalização Metrológica do Brasil (UBFF), do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) (Foto: Aguilar Abecassis/Secom)

Nos seis meses do novo Governo do Amazonas, a Unidade Básica Fluvial de Fiscalização Metrológica do Brasil (UBFF), do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), já visitou mais de 45 municípios do Estado do Amazonas, nas calhas dos rios Juruá, Solimões, Madeira e Baixo Amazonas. De acordo com o diretor-presidente do Ipem-AM, engenheiro Márcio André Brito, nesse período, mais de três mil instrumentos foram verificados nesses municípios e 1.200 estabelecimentos receberam orientação técnica.

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Todos os postos de combustíveis flutuantes foram fiscalizados (Foto: Aguilar Abecassis/Secom)

Márcio André Brito também informa que o órgão fiscalizou todos os postos de combustíveis flutuantes, garantindo ao consumidor a certeza que o volume de combustível comercializado corresponde à quantidade correta de combustível na sua embarcação. “Com isso, o conjunto de ações compostas pelas atividades da UBFF e os escritórios regionais faz com que possamos garantir a qualidade dos serviços e produtos comercializados no interior do estado”.

Referência

A UBFF é referência no país por ser uma unidade equipada para realizar as atividades de fiscalização metrológica e da avaliação da conformidade por meio fluvial. Dentre os serviços oferecidos estão fiscalizações em bombas de combustíveis, balanças comerciais, capacetes, preservativos, brinquedos, extintor de incêndio etc.

A unidade conta ainda com laboratórios pré-medidos, onde são analisadas mercadorias embaladas na ausência do consumidor, como os produtos da cesta básica (arroz, feijão, açúcar, farinha, óleo, frios etc.) para verificar se o peso do produto corresponde com as informações indicadas nas embalagens.

“Nós entramos nesses lugares, recolhemos as mercadorias embaladas na ausência do consumidor e levamos para o barco, onde temos o laboratório de pré-medidos todo equipado para avaliar. O barco facilitou e agilizou o nosso trabalho”, explica o Fiscal do Ipem-AM Felipe Matos.

O barco também contém um Laboratório de Saúde, onde são verificados os instrumentos, como termômetros, esfigmomanômetros e balanças médica. O local ainda com um Laboratório de Cronotacógrafo para verificar a caixa preta dos caminhões e um Telecentro para a realização de treinamentos à distância com os técnicos do órgão.

Nova viagem

No último dia 11 de abril, a UBFF iniciou uma nova viagem para fiscalizar 18 municípios do estado (Iranduba, Manacapuru, Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Iça, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Uarinni, Alvarâes, Tefé, Maraã, Japurá, Coari e Codajás). A viagem segue até o dia 22 de maio.

Em todos os municípios visitados, a fiscalização da UBFF contribuirá para o desenvolvimento econômico, a concorrência justa, a certificação de produtos, auxiliando no processo das barreiras técnicas para a exportação de produtos fabricados no interior do estado, além do controle de medição dos instrumentos de pesar e medir nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.

Para Irineu Freitas, agricultor, que velejava em seu barco no Porto da cidade de Manacapuru e parou para abastecer em um Pontão (Posto Fluvial), a fiscalização é positiva, por ele saber que o produto de origem é confiável. “Eu abasteço diariamente, então é bom saber que o produto é bom, que não trará problemas no futuro. Assim, posso viajar tranquilo”.

Irregularidades

Durante a viagem, a UBFF pretende fazer uma fiscalização forte e ter o menor índice de produtos apreendidos possível.

“Com a UBFF, nós conseguimos chegar a algumas comunidades que não tínhamos acesso. As maiores irregularidades encontradas no estado são nos supermercados, nos postos de gasolina, com balanças importadas, balanças que estão medindo acima do tolerado. Nos postos de gasolina encontramos vazamento e mangueiras danificadas. Ao identificarmos irregularidades, os responsáveis tem o prazo de 10 dias para apresentar a defesa junto ao Instituto. Caso não apresente a defesa, estão sujeitos às penalidades previstas em lei com multas que variam de R$ 1.800 a R$ 2 milhões de reais”, explica Naíza Nogueira, diretora técnica do Ipem–AM.

*Com informações da assessoria