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Cidades

Projeto Justiça Restaurativa chega às escolas da Prefeitura de Manaus

A escola municipal Dom Jackson Damasceno, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste, é a primeira unidade de educação a receber a visita

Projeto Justiça Restaurativa em escola da rede municipal (Foto: Elton Santos/Semed)

Manaus (AM) – A parceria entre a Prefeitur de Manaus e o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) vai levar às unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed) o projeto Justiça Restaurativa. A escola municipal Dom Jackson Damasceno, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste, é a primeira unidade de educação a receber a visita, nesta sexta-feira, 18/8. A atividade faz parte das ações Núcleo de Parcerias Institucionais (Nupi), da Semed.

A conversa com os alunos foi no refeitório da escola, onde os representantes dos órgãos explicaram a importância do projeto. “A partir de agora, estamos iniciando as práticas da Justiça Restaurativa nas escolas, onde vamos construir a cultura da paz com os alunos”, explicou o coordenador do Nupi, Ricardo Simões.

Esse projeto ocorre justamente quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) declarou 2023 como o “Ano da Justiça Restaurativa na Educação”, para reforçar o combate à violência nas escolas.

O juiz de Direito do TJAM e coordenador da Central da Justiça Restaurativa, Luís Cláudio Cabral Chaves, falou sobre o objetivo do projeto.

“Este ano foi eleito pelo CNJ, como o ano da Justiça Restaurativa nas escolas, e é isso que estamos fazendo. A iniciativa é basicamente uma cultura de paz, baseada no diálogo, de ouvir o outro e com isso resolver os conflitos que ainda não chegaram ao Judiciário e que podem ser resolvido de forma simples. O que queremos com isso é tentar diminuir e quem sabe eliminar a violência. A Justiça vai continuar existindo e fazendo seu papel, mas queremos evitar que situações simples cheguem tão longe”, comentou o juiz.

Alunas da escola municipal Dom Jackson Damasceno (Foto: Eliton Santos/Semed)

Após esse primeiro momento, os alunos foram para as salas de aula e falaram sobre conflitos e situações que já vivenciaram.

O aluno do 6º ano, Ryan Jesus, 11, entendeu o que deve ser feito diante de um problema. “A gente tem que se colocar no lugar do outro, de como a gente gostaria de ser tratado. Em uma confusão, precisamos manter a calma e tentar conversar, partir para briga não adianta nada e ainda causa mais problemas”, disse.

*Com informações da assessoria 

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