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Lanterneiro é brutalmente assassinado em possível acerto de contas na Zona Norte de Manaus

O corpo da vítima foi removido para o IML, onde passou por exames de necropsia - foto: Lucas Pereira

O corpo da vítima foi removido para o IML, onde passou por exames de necropsia – foto: Lucas Pereira

O lanterneiro Alex Cordeiro Guimarães, conhecido como ‘Coroa’, 28, foi brutalmente assassinado a pauladas, pedradas e terçadadas, na madrugada desta segunda-feira (24). A vítima que seria usuária de drogas teve a cabeça dilacerada tamanha violência. O crime ocorreu por volta das 3h, na Rua Cidadania, Conjunto Cidadão 1, bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.

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De acordo com as informações da Polícia Civil (PC), ‘Coroa’ teria saído de casa para trabalhar, quando foi surpreendido por um casal, identificado inicialmente como ‘Zenito’ e ‘Amanda’.

As duas pessoas suspeitas de envolvimento no bárbaro crime, que supostamente trabalham para um traficante da área conhecido como ‘Buda’, mataram ‘Coroa’ com diversas pauladas, pedradas e terçadas na cabeça. Após o crime, os autores do crime não foram localizados pela polícia.

Um morador que preferiu não ter o nome revelado por medo de represálias informou que ‘Coroa’ praticava roubos, furtos e era envolvido com o tráfico de drogas no local. Por conta de envolvimento em crimes, ‘Coroa’ estava jurado de morte por um traficante que morta no conjunto.

“Aqui no conjunto convivemos com assaltos e comercialização de drogas. Ao todo, há cinco bocas de fumo e a falta de policiamento para coibir esses crimes é rotina. O ‘Coroa’ vivia perambulando na madrugada para roubar e sustentar o vício, já que era usuário de drogas. Dessa vez, ele foi alvo desse mal que acaba com as famílias”. Disse o morador.

A mãe da vítima, a dona de casa Cinelândia Cordeiro Guimarães, 48, estava dormindo na sua casa quando foi avisada do crime.

“Eu não tenho ideia de quem possa ter feito isso com o meu filho, mas uma hora isso iria acontecer, já que ele era usuário de drogas”, lamentou a mãe da vítima.

O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) irá investigar o caso.