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Cidades

Fundação Alfredo da Matta se integra ao Barco Todos pela Vida II

Mais de 30 serviços serão ofertados na embarcação para comunidades ribeirinhas. (Foto: Joel Arthus/Secom)

Mais de 30 serviços serão ofertados na embarcação para comunidades ribeirinhas. (Foto: Joel Arthus/Secom)

O Governo do Estado colocou em funcionamento o Barco Pai Todos Pela Vida II, na última semana de abril, que segue viagem para a Calha do Purus, com uma equipe da Fundação Alfredo da Matta integrada aos mais de 30 serviços ofertados na embarcação para comunidades ribeirinhas.


Por ser uma Instituição de Referência Nacional em Hanseníase, a Fundação Alfredo da Matta, aproveita a oportunidade para colocar em prática nos municípios de Boca do Acre, Pauiní, Lábrea, Canutama, Tapauá e Beruri, além de 22 comunidades rurais dos referidos municípios, ações de monitoramento, visando identificar casos novos de hanseníase e reavaliar as pessoas com a doença e que já estão em tratamento.

Segundo o médico Helder Cavalcante, diretor-presidente da Fundação, foi traçada uma meta de trabalho para o interior do Estado, visando cobrir os 61 municípios. Em 2016, foram visitados 53 municípios e o resultado foi 6.469 exames dermatológicos, 2.304 consultas médicas e a descoberta de 106 casos novos da doença. “Para este ano a Fuam cobrirá os 61 municípios e a oportunidade de parceria com Seas será significativa para o desenvolvimento do trabalho”, observa.

O que é a Hanseníase 

É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, que atinge pele e nervos periféricos, podendo resultar em incapacidades físicas se não tratada. Para identificá-la basta fazer um exame de pele uma vez por ano, numa unidade básica de saúde. O Amazonas atualmente ocupa o 18º lugar no ranking brasileiro da hanseníase, ficando o primeiro lugar para o Estado de Mato Grosso.

O Amazonas alcançou uma redução de 12,6 % no numero de casos novos em 2016, quando comparado ao ano anterior. Este resultado ainda aponta que as condições epidemiológicas do Estado são altas quando se analisam os parâmetros técnicos que indicam 11 casos para 100 mil habitantes, quando deveria ser menos de um caso para 100 mil habitantes.

Com informações da assessoria

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