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Saúde

Estudantes de medicina da Ufam realizam visita técnica no Telemonitoramento de Saúde

O superintendente do CCC, Sandro Diz, ao autorizar a visita dos estudantes, destacou ser imprescindível aos acadêmicos conhecerem na prática, o serviço desenvolvido pelo telessaúde da Prefeitura de Manaus

Estudantes de medicina da Ufam realizam visita técnica no Telemonitoramento de Saúde

Estudantes de medicina da Ufam realizam visita técnica (Foto: Divulgação/CCC)

Manaus (AM) – Um grupo de estudantes do quarto período do curso de medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) visitou, nesta quarta-feira (13), o telemonitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que opera no Centro de Cooperação da Cidade (CCC), localizado entre as avenidas Ephigênio Salles e Umberto Calderaro, zona Centro-Sul.

O superintendente do CCC, Sandro Diz, ao autorizar a visita dos estudantes, destacou ser imprescindível aos acadêmicos conhecerem na prática, o serviço desenvolvido pelo telessaúde da Prefeitura de Manaus, muitas vezes desconhecido pela população.

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“Essa visita é de grande relevância para esses estudantes, que são os futuros profissionais da área da saúde em nossa cidade, ou em outra cidade, mas que ao conhecerem os serviços realizados no telessaúde, levarão para dentro de seus consultórios, poderão multiplicar essa informação que muitas vezes, é desconhecida pelos pacientes”, reforçou.

Para o gerente de telessaúde, Lindinaldo Santos, a iniciativa da universidade é importante para que os estudantes possam conhecer um pouco mais sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), que vai além dos serviços ambulatoriais.

“Essa é uma iniciativa de muita importância, e faz com que o aluno entenda como o SUS funciona, porque o SUS tem um universo completamente diferente, inclusive até daquele que a gente enxerga nos livros. Apresentar esse sistema faz com que eles compreendam que em torno de um paciente existe um ecossistema de saúde que vai além dos pontos de atenção, que vai além do serviço ambulatorial, do serviço hospitalar, mas que tem hoje um serviço digital que alcança o paciente no seu domicílio. E introduzir o aluno, quando mais precoce nesse universo, vai ajudá-lo na formação, ele compreender a sua ação enquanto médico e faz com que o aluno possa pensar ou repensar o seu papel de atuação no campo”, enfatizou.

O professor de saúde coletiva 4, da Ufam, Mateus Souza, que acompanhou os alunos, destacou a necessidade de os estudantes conhecerem o SUS na sua amplitude, o que os prepara, principalmente ao mercado de trabalho.

“Os alunos de quarto período de medicina, tem uma disciplina que é a ‘saúde coletiva’ e dentro dela, eles tem um módulo que é sobre gestão em saúde, então, o objetivo da visita é para que eles possam entender o funcionamento do SUS a partir da gestão. Um dos grupos veio conhecer  a gerência da telessaúde que fica dentro da gestão primária, para entender o serviço. Os alunos já tiveram a experiência de conhecer a atenção primária funcionando, mas às vezes não tem uma visão da amplitude do SUS, mesmo a nível municipal”, pontuou.

Experiência

Para a estudante Isis Barros, de 25 anos, a experiência foi interessante e muito produtiva. Segundo ela, a partir da visita é possível ter um novo olhar sobre o Sistema de Saúde.

“É muito interessante porque eu como estudante não conhecia ainda o sistema, é um novo olhar. Achei muito importante a abordagem, de como ‘chegar’ no paciente, como isso faz um diferencial enorme”, destacou a acadêmica.

Já a aluna Ange Ngansop, de 23 anos, natural de Camarões, que faz intercâmbio em Manaus, destacou como enriquecedora a experiência ao telemonitoramento de saúde no Contact Center. De acordo com ela, foi possível também observar algumas falhas no sistema que podem ser facilmente corrigíveis.

“Para mim foi uma experiência enriquecedora e muito boa. Sabemos que saúde é preciso ter um acompanhamento, mesmo em casa, os pacientes têm mais apoio e acompanhamento, além dos especialistas que pude perceber, não é focado somente na atenção básica, mas em doenças mundiais como a sífilis e tuberculose. Quanto às falhas, acredito que mais uma questão de comunicação, de divulgar o serviço nos consultórios e ampliar cada vez mais esse tipo de serviço”, salientou.

*Com informações da assessoria