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Saúde

Desinformação ainda freia vacinação contra doenças respiratórias

Especialistas alertam para os impactos da baixa adesão vacinal, alimentada por mitos sobre a gripe e falsas informações nas redes sociais

Desinformação ainda freia vacinação contra doenças respiratórias

Vacinação é medida essencial para prevenir doenças respiratórias e reduzir internações, especialmente entre crianças e grupos mais vulneráveis - foto: Freepik

Mesmo com os avanços da medicina, as vacinas ainda despertam hesitação, especialmente quando se trata de doenças respiratórias. Desde a pandemia de COVID-19, os imunizantes contra vírus desse tipo estão entre os que mais geram dúvidas, impulsionadas pela desinformação nas redes sociais.

Para o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico, Rafael Nogueira, a hesitação vacinal é um desafio crescente e reflete a desinformação acumulada nos últimos anos. “Grande parte das pessoas ainda acredita que doenças como a gripe são simples e que, por já terem tido a infecção, não precisam se vacinar novamente. Além disso, persistem mitos sobre efeitos adversos e sobrecarga do sistema imunológico, o que leva à resistência à imunização”, explica.

O especialista reforça que a vacinação continua sendo uma das estratégias mais seguras e eficazes para proteger a população contra vírus e bactérias que atingem o sistema respiratório. “As vacinas evitam milhões de casos de doenças graves todos os anos. Elas não apenas protegem quem se imuniza, mas também reduzem a circulação dos agentes causadores entre a comunidade”, afirma Rafael.

Segundo o Instituto Butantan, em 2024, o Brasil registrou 13.934 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza até novembro, com 1.142 mortes. O vírus influenza foi o mais detectado entre indivíduos com mais de 10 anos. No mesmo período, a cobertura vacinal contra a gripe atingiu apenas 53% do público-alvo, percentual muito abaixo da meta nacional de 90%.

O médico destaca a importância de compreender o papel das vacinas na adaptação do sistema imunológico. “Os imunizantes treinam o organismo para reconhecer e combater agentes infecciosos com segurança. Eles não sobrecarregam o corpo, pelo contrário, o fortalecem. O que realmente enfraquece a imunidade é a exposição constante a doenças que poderiam ser prevenidas”, reforça.

 

Sobre o Sabin

O Grupo Sabin é uma empresa brasileira de serviços de saúde com atuação nacional, presente em 14 estados e no Distrito Federal. Fundado em 1984, em Brasília (DF), o grupo reúne mais de 7 mil colaboradores e oferece serviços como análises clínicas, diagnóstico por imagem, imunização e atenção primária à saúde. Além de seu compromisso com a qualidade e a inovação, o Sabin investe em práticas sustentáveis e iniciativas sociais nas comunidades onde atua.

Com informações da assessoria

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