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Saúde

Cirurgia por vídeo é a aposta para tratar doenças urológicas femininas

Com a evolução das terapias em saúde e o advento das novas tecnologias, procedimentos antes bastante agressivos ao organismo e de difícil recuperação pós-cirúrgica, foram adaptados, resultando em novas técnicas minimamente invasivas, que viabilizam altas médicas rápidas e a retomada

Doenças como os cânceres de bexiga e rins, que na fase inicial têm possibilidade de tratamento cirúrgico, com grandes chances de cura

Dr. Giuseppe Figliuolo (Foto: Divulgação)

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Manaus/AM – Com a evolução das terapias em saúde e o advento das novas tecnologias, procedimentos antes bastante agressivos ao organismo e de difícil recuperação pós-cirúrgica, foram adaptados, resultando em novas técnicas minimamente invasivas, que viabilizam altas médicas rápidas e a retomada das atividades quotidianas em um curto espaço de tempo.

Para as mulheres, em especial, que hoje participam ativamente do mercado de trabalho e tem um papel importante no núcleo familiar, as videolaparoscopias (cirurgias por vídeo) para o tratamento de diversas patologias, tornaram-se importantes aliadas e têm atraído a adesão de uma parte significativa das pacientes, explica o cirurgião urologista da Urocentro Manaus, Dr. Giuseppe Figliuolo.

De acordo com ele, doenças como os cânceres de bexiga e rins, que na fase inicial têm possibilidade de tratamento cirúrgico, com grandes chances de cura, são alguns dos exemplos.

“As mulheres com esses tipos de cânceres, que antes necessitavam de cirurgias abertas e bastante agressivas, mesmo quando descobertas cedo, dependendo do estadiamento da patologia (extensão do tumor), não precisam mais disso. Podem recorrer às videolaparoscopias, as quais consistem na introdução de pinças em micro-incisões, e uma pequena câmera para guiar a retirada da massa tumoral”, destacou. “A grande vantagem é a alta médica em pouquíssimo tempo, em prejuízos às pacientes, que podem retornar à vida normal muito antes do que imaginavam”, completou.

Mulheres são a maioria

A mesma máxima serve para os homens, quando se trata do câncer de próstata, por exemplo. “Mas destacamos a população feminina nesse contexto, porque as mulheres são maioria quando o assunto é câncer, no Amazonas”.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde (MS), aponta em sua projeção, que vale para este ano, 3.130 casos da doença, incluindo os mais diversos tipos, para as mulheres, contra 2.730, para os homens.

Cálculos urinários

As vídeolaparoscopias também são indicadas para a retirada de cálculos urinários, popularmente conhecidos como pedras, que atingem 12% da população mundial e podem se alojar no canal da uretra, nos rins e em outras localizações. Eles são formados, entre outros fatores, pela baixa ingestão de água.

“Nesses casos, os procedimentos são mais simples e os pacientes, independente do sexo, podem receber alta médica até no dia seguinte, seguindo algumas recomendações temporárias”, explicou Figliuolo.

Ele destaca que parte das pedras pode ser expelida naturalmente, com o consumo de líquido, o que faz com a produção de urina aumente e, na saída, movimente o cálculo. “Mas, dependendo do tamanho, pode causar muita dor ao paciente ou até lesões internas na uretra, responsável pelo escoamento da urina. Nesses casos, indicamos a retirada cirúrgica, para evitar possíveis infecções”.

A recuperação após a alta pode ocorrer entre 1 semana e 30 dias. Durante esse período, é importante evitar esforços físicos, sendo permitida apenas alternar o repouso a caminhadas leves e curtas, que ajudam na circulação sanguínea.

*Com informações da assessoria

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