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Política

Serafim alerta que passado da Cidade Flutuante pode repetir no Tarumã

Para o parlamentar, faltam ações sanitárias e de segurança na maioria dos locais.

Deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) – (Foto: Divulgação / Marcelo Araújo)

Manaus (AM) – O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) solicitou nesta quarta-feira, 4, à Capitania dos Portos e ao Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) uma fiscalização nos flutuantes instalados ao longo da Orla do Tarumã. Para o parlamentar, faltam ações sanitárias e de segurança na maioria dos locais.

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“Hoje, temos o Igarapé do Tarumã sendo invadido por flutuantes, não tenho nada contra os flutuantes, mas é preciso ter condições de segurança e sanitárias para tal. Cá para nós, a maioria dos flutuantes não têm uma coisa e nem outra. É preciso que a Capitania dos Portos e Ipaam possam agir para evitar que ali surja uma nova Cidade Flutuante, o que vai dar um trabalho enorme para ser desmontado”, alertou o deputado durante discurso na Assembleia do Amazonas.

Serafim Corrêa sugeriu ao governo do estado e à prefeitura de Manaus que entrem em entendimento para dar continuidade à obra de revitalização da Orla do Tarumã para mais uma opção de lazer, já que hoje, o entretenimento está concentrado apenas nos flutuantes.

(Foto: Divulgação / Marcelo Araújo)

“Sugiro que se avance com essa obra rumo à Ponta Negra e lá no Tarumã se faça, a partir da Marina do David, algo semelhante para que o povo possa usufruir das belezas do local. Importante porque as pessoas estão usufruindo apenas dos flutuantes que estão sujando e degradando a área, além de gerarem problemas muito delicados”, disse.

Para o deputado, a obra de revitalização feita no entorno da Orla do São Raimundo pelo governo do estado, na época pelo governador José Melo, é necessária para a recuperação dos espaços de lazer para a população, mas precisa ser concluída.

(Foto: Divulgação / Marcelo Araújo)

O líder do PSB na Casa Legislativa chegou a exibir imagens da Cidade Flutuante instalada em Manaus nos anos de 1960. Segundo Serafim, a obra provocou poluição e degradação, além do seu desmonte ter sido dificultado na época.

(Foto: Divulgação / Marcelo Araújo)

“Outro momento da cidade flutuante, em 1965, conseguiram retirar todos esses flutuantes e quem trabalhava em flutuante terminou melhorando de vida, porque veio para a capital”, lembrou.

(Foto: Divulgação / Marcelo Araújo)