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Política

Reajuste relâmpago de vereadores vai parar nas mãos da justiça

O aumento no Cotão foi aprovado na última sessão plenária deste ano em tribuna relâmpago, tramitando em regime de urgência

Câmara Municipal de Manaus (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – Em conversa com empresários do grupo Personalidades em Foco nesta segunda-feira (27), Moro respondeu a questionamentos sobre a Corte e falou em “movimento de anulação de condenações que gera descrédito, ruim para as instituições”.

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“Compartilho dessa crítica, com a ressalva de que sou institucional. O remédio para isso são mudanças e reformas que melhorem nossas instituições. O mero ataque e o desrespeito não é algo que constrói. É preciso pensar em reformas institucionais no STF. Transformá-lo num tribunal constitucional e pensar em mandato para os ministros”, disse o ex-juiz, reconhecido como parcial por votação da Corte.

Além disso, ele defendeu o fim da reeleição para presidente e do foro privilegiado. “A dificuldade é fazer a demanda por reformas essenciais vencer os interesses setoriais e corporativos”, analisou.

O ex-ministro ressaltou, porém, que não quer ser um “anjo vingador”. “Não vou ser um anjo vingador. O que queremos é fortalecer nossas instituições. Quando fui ministro, conversei muito, mas fui sabotado. Há espaço para discussões”, afirmou Moro.

Bastante criticado por sua falta de articulação, Moro tomou um “puxão de orelha” do ex-presidente da Nivea e da Phillips, Paulo Zottolo, por não estar falando “na língua do povo” durante a pré-campanha, como Lula (PT).

Sem saber o que dizer, o ex-juiz concordou, mas sugeriu um caminho inusitado: aplicar temas burocráticos à realidade prática. “A reforma administrativa tem sido focada na redução de custos. Mas se for pensar o que queremos de um governo: escolas de menor custo ou de qualidade?”, questionou.