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Política

Maternidade na Aleam: parlamentares entram em conflito sobre licença

Sinésio disse que apresentaria projeto de lei que impedisse a falta descontinuidade de projetos dentro das comissões da Assembleia

Maternidade na Aleam: parlamentares entram em conflito sobre licença

(Foto: divulgação / internet)

Manaus (AM) – A licença-maternidade das deputadas estaduais Mayra Dias (Avante) e Joana Darc (União Brasil) gerou debate e troca de farpas entre os deputados Sinésio Campos (PT) e Alessandra Campelo (Podemos), durante a sessão da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Cumprindo licença a deputada estadual Joana Darc também comentou o tema por meio das redes sociais.

“Sabendo que tem alguns parlamentares, entre eles a deputada Joana Darc, que está de licença-maternidade – o que é justo, é legal –, [mas] tem projetos de lei da minha autoria, como deve ter também de outros deputados, que estão na Comissão de Meio Ambiente. Então, estou pedindo que outros deputados que fazem parte dessa comissão possam, inclusive, relatar e ao mesmo tempo colocar [em votação os pareceres sobre os PLs]”, disse Sinésio.

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Deputado disse que apresentaria projeto de lei que impedisse a falta descontinuidade de projetos dentro das comissões da Assembleia causada, segundo ele, por deputados ou servidores da casa em situação de licença médica, maternidade.

“No jogo da maternidade a mãe não ganha nunca! Ou ela se sente péssima porque trabalha e não cuida dos filhos ou ela é péssima porque fica com os filhos e “não faz mais nada”, diz Joana Darc, em vídeo nas redes sociais.

A deputada Alessandra Campelo enquadrou o deputado Sinésio Campos na sessão. Alessandra lembrou que duas deputadas, Mayra Dias e Joana D’arc estão em licença maternidade e completou. “Essa casa precisa se acostumar ao direito das mulheres”, afirmando também que as condições podem continuar suas atividades com demais membros.

“Licença-maternidade é um direito de todas as mulheres. Elas não têm como, lá da licença-maternidade, coordenador os trabalhos (da comissão). Essa casa precisa se acostumar aos direitos das mulheres, seja uma deputada ou uma assessora”, defendeu Alessandra.