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Política

Ex-prefeito de Coari é investigado por contrato com empresas de viagens

Dessa vez Raimundo Magalhães é investigado por ter contratado durante seu mandato, empresa de viagem a preços 'astronômicos'

No ano de 2016, Magalhães disputou a prefeitura e ficou em segundo lugar com 26,30% (Foto: Divulgação)

Coari (AM) – O ex-prefeito de Coari, Raimundo Nonato Magalhães, voltou a ser alvo do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por suspeitas de fraude e improbidade administrativa em contratações para necessidades da prefeitura. Dessa vez Raimundo Magalhães é investigado por ter contratado durante seu mandato, empresa de viagem a preços ‘astronômicos’.

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Ainda em setembro deste ano, o MP já havia instaurado um Inquérito Civil (IC) buscando investigar se houve irregularidades nas notas de empenho emitidas pelo ex-prefeito ao Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM). O MP investigava a veracidade dos documentos levando em consideração denúncias de má conduta e irregularidades do ex-prefeito na emissão dos documetos.

Em novo inquérito, o promotor de justiça e relator da peça, Thiago de Melo Freire, levou em conta a Noticia de Fato nº 244.2020.000047, que divulgou a prática de possíveis irregularidades na contratação pelo ex-prefeito Raimundo Nonato de Araújo Magalhães, da empresa VF Pinto e Cia Ltda-ME, atos que podem estar eivados de improbidade administrativa, bem como configurarem condutas criminais.

“O presente Inquérito Civil nº 244.2020.000047, a fim de apurar contratação supostamente ilegal da empresa VF Pinto e Cia Ltda-ME, a qual teria recebido valores astronômicos da Prefeitura Municipal, incompatíveis com a sua estrutura financeira”, declara em peça.

O prefeito

Segundo colocado em eleições de 2014, Magalhães ficou a frente da prefeitura de abril de 2015 até dezembro de 2016. Ele assumiu a gestão municipal após o prefeito Adail Pinheiro ter sido preso por suspeita de chefiar uma rede exploração sexual de crianças e o vice-prefeito renunciar.

Após o fim do seu mandato, Magalhães não foi mais encontrado e não prestou esclarecimentos à justiça sobre o processo. Caso não se apresente, o ex-prefeito pode ter a prisão temporária convertida em preventiva, quando não há prazo para soltura.

No ano de 2016, Magalhães disputou a prefeitura e ficou em segundo lugar com 26,30%. Adail Filho foi eleito com 54,97% dos votos.

Veja documentos

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)