Manaus (AM) – O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida (PSDB) decidiu compartilhar em nota oficial que o ato de exonerar o secretário de segurança Louismar Bonates foi limpo e de ‘extrema necessidade’. O vice afirma em nota que a decisão não foi elaborada de maneira fraudulenta e que a ‘oposição será punida’ por impedir a exoneração.
Almeida esclarece que em sua posição, enquanto for governador interino na ausência de Wilson Lima (PSC), toda decisão sua é válida e determinante. Ou seja, a exoneração de Bonates, agora em viagem com Wilson Lima deveria ter valido.
Veja nota:
Na noite da última quarta-feira (21), protocolei na Casa Civil do Estado do Amazonas o pedido de exoneração do secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates. Um ato de extrema necessidade diante do escândalo que a permanência do secretário representava à frente da pasta.
Além do colapso na Saúde, que infelizmente resultou na morte de muitos amazonenses, o estado vem sendo vítima de uma infinidade de desvios éticos que, segundo investigações, atingem também a Segurança Pública. Portanto, não tendo o governador exercido tal obrigação, coube a mim pedir a exoneração do secretário em nome da moralidade.
Como determina a Constituição, a ausência do governador implica em imediato exercício do cargo pelo vice-governador, portanto, enquanto governador em exercício, meus atos são válidos. Acusações de fraude demonstram total desconhecimento da legislação por parte da equipe de Wilson Lima.
Ressalto que todas as medidas criminais e administrativas serão tomadas em relação aos servidores que se opuserem ao cumprimento da ordem de exoneração. Posteriormente, caso Wilson Lima discorde de minha decisão, mesmo diante de todas as denúncias envolvendo o nome do secretário, o governador poderá reconduzi-lo ao cargo assim que retornar de viagem.