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Política

Bancada feminina da CMM se une após violência política contra vereadora

Em uma postagem nas redes sociais, as vereadoras compartilharam um registro em que juntas relembram que a Casa só tem 4 parlamentares mulheres

Bancada feminina da CMM se une após violência política contra vereadora

Yomara Lins, Glória Carrate, Professora Jacqueline e Thaysa Lippy Foto: Divulgação / Redes Sociais

Manaus (AM) – Após o bate-boca generalizado que ocorreu na manhã desta terça-feira (27) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), as quatro vereadoras da Casa se uniram para falar sobre violência política. As vereadoras Glória Carratte (PL), Thaysa Lippy (Progressistas) e Yomara Lins (PRTB), se solidarizaram com a vereadora Professora Jacqueline (União Brasil), pelo desrespeito sofrido durante discurso na tribuna.

Em uma postagem nas redes sociais, as parlamentares compartilharam um registro em que juntas relembram que a Casa só tem 4 parlamentares mulheres, o que não representa nem 10% da Câmara.

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“esta minoria se sentiu totalmente constrangida diante do fato desrespeitoso por parte de alguns vereadores da Casa, após o pronunciamento da vereadora Jacqueline”, citam em post.

A vereadora Professora jacqueline usou as redes sociais para dizer que não irá se calar diante da tentativa de intimidação da base aliada da prefeitura na Casa legislativa. A parlamentar afirma ainda, que os vereadores Raulzinho (PSDB) e Fransuá (PV) tentaram desestruturar o seu posicionamento sobre as demissões de gestores na rede pública de ensino municipal.

“Eu quero dizer, aqui, que eu não vou me calar, que eu estou aqui porque eu consegui esse espaço de poder pelo meu esforço próprio, e que a minha fala vai ser a fala da educação, a fala dos professores, que eu vou defender o Fundeb […]. Eu não vou aceitar que nenhum vereador venha me intimidar. Eu não nasci para ser intimidada por homem!”, expressou a parlamentar.