Flávia Arruda foi alvo da fúria do senador Eduardo Braga (Foto: Reprodução)
Um telefonema entre Eduardo Braga (MDB) e a deputada federal e ministra da secretaria do Governo, Flavia Arruda teve holofotes de toda a imprensa nacional neste fim de ano. O senador amazonense teria destratado a ministra aos berros e palavrões pela falta de verbas em emendas parlamentares prometidas a ele pelo governo Bolsonaro.
Flavia Arruda teria ido às lágrimas pela agressão e passado a ligação para Ciro Nogueira, que tem agido como agente da paz entre a bancada Bolsonarista e o braço do centrão, partido em que o MDB está alocado no Congresso. Apesar de Ciro ter contornado o desfecho, a situação alcançou grandes proporções, principalmente por conta da ministra ser Coordenadora da Comissão Externa de Combate à Violência Contra a Mulher.
Machismo atrasado
(Foto: Reprodução)
Após ser alvo da fúria do senador Eduardo Braga (MDB), a ministra da Secretaria de Governo da Presidência República e deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) afirmou que os gritos e palavrões dirigidos a ela pelo parlamentar não lhe amedrontam.
Para a ministra, o episódio demonstra “machismo atrasado” contra mulheres que ocupam altos cargos na política brasileira.
“Gritos não me amedrontam. O episódio, infelizmente, demonstra que o machismo atrasado ainda resiste às mulheres que assumem posições relevantes na política brasileira. Vou continuar a interlocução com o Congresso com diálogo, serenidade e, sobretudo, com transparência”, disse.
O telefonema de Wilson Lima
O governador do Amazonas Wilson Lima (PSC) também se manifestou sobre o ocorrido e se solidarizou com a deputada. O governador do Amazonas afirmou que ligou para a secretária e disse que o senador é conhecido pela sua brutalidade e pela arrogância. Eduardo Braga se levanta em 2022 como uma das principais oposições a Wilson Lima e adversário pelo governo do estado.
