Apesar de anunciar que a sua coletiva teria como tema denúncias contra a prefeitura de Manaus e a sua nova legenda partidária, Amom declinou e acabou ficando apenas com a “denuncia” em coletiva desta quarta-feira. O vereador que participou da locomotiva de desligamentos encabeçada por Amazonino Mendes ao sair do Podemos, não seguiu os padrinhos da legenda Wilker Barreto e Dermilson Chagas, que migraram para o DEM atrás de Amazonino.
“Não tenho pressa para partidos ainda, mas confesso que busco legendas onde eu possa projetar envolvimento da juventude, projetos para juventude política”, afirmou em entrevista para a AGÊNCIA BRASIL NOTÍCIAS.
Distância de janelas partidárias
Apesar da tranquilidade, o vereador se mantém afastado de janelas partidárias para evitar mostrar direções em eleições futuras. Faltando 14 meses para as eleições 2022, Amom pode ter força na disputa em cargos como o de deputado federal, contudo o parlamentar parece esbarrar em diferenças de interesses e “indecisões”.
“A gente tem sido procurado por vários partidos, mas ainda não cheguei a uma conclusão definitiva. Sai do partido anterior porque o meu projeto para a juventude se tornou incompatível com a direção do partido. Vou escolher a legenda que se encaixe melhor no meu projeto para Manaus”, declarou.