Amazonino classifica sua atitude hoje como um erro (Foto: Divulgação)
Manaus (AM) – O ex-governador e ex-prefeito Amazonino Mendes (UB) declarou em entrevista a um podcast local que errou no passado ao não apoiar Gilberto Mestrinho em uma tentativa a governo do Amazonas. Mendes se limitou a dizer em qual período teria deixado de apoiar Mestrinho, mas afirmou que teria tomado a decisão pela perspectiva de observar a necessidade do estado necessitar de modernização.
O político amazonense fez questão de divulgar em suas redes sociais o trecho em que fala sobre Gilberto Mestrinho, no que o qualificou como um grande expoente de progresso na política estadual. “Gilberto Mestrinho foi uma figura inesquecível foi o ápice da nossa história de progresso. Ele foi o melhor homem que tivemos no processo político do Amazonas. A ele, sou muito grato”.
Ainda no vídeo, ele fala sobre como conheceu Mestrinho e como via sua figura tanto no interior como na capital. Amazonino que também já foi senador, diz ter tomado a iniciativa de não apoiar Mestrinho para uma eleição a governador, por entender que o Amazonas necessitava de modernidade naquela época.
Amazonino classifica sua atitude hoje como um erro, um erro que faz parte do passado mas ainda ecoa para ele. O que chama a atenção é que nas duas ultimas eleições pelas quais o ex-governador se candidatou, ele foi derrotado justamente pela argumentação adversária de modernização e o “novo” ao estado.
“O Gilberto era um sábio, ele acolhia aquele menino [Amazonino] com seriedade e respeito. E o que ele incutia em mim? respeito e admiração! e isso ajudou muito na minha formação. Eu tive a oportunidade de apoiar ele para governo do estado, mas não apoiei e errei. Fiz isso pelo estado e errei, tudo que eu queria era modernidade, no fundo era modernidade mas o Gilberto era a segurança na aplicação recursos públicos”, declarou.
O discurso sobre “segurança” fortalece o que o próprio Amazonino Mendes vem tendo como carro chefe na última eleição e agora em pré-campanha. A segurança da “maturidade” política.
