Em seu discurso durante a cerimônia de posse presidencial no Congresso Nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, nas eleições de 2022, a democracia foi testada e tornou-se a grande vitoriosa. “É possível que tenha sido o processo eleitoral mais importante de nossa história após a redemocratização. O tempo dirá.” Após seu discurso, Pacheco encerrou a sessão solene de posse de Lula e Geraldo Ackmin na presidência e vice-presidência da República.
Segundo Pacheco, o novo governo chega com desafios complexos, como unificar um Brasil polarizado, garantir compromissos sociais e governar com responsabilidade fiscal. “ Nós, representantes dos Poderes da República, precisamos trabalhar juntos para encontrar os caminhos que garantam igualdade, solidariedade e dignidade ao nosso povo”, afirmou o presidente do Congresso.
Para o presidente do Congresso a hora é de pacificação. “Deixemos para o passado tudo o que nos separa, tudo o que nos divide. Olhemos para o futuro como uma nova oportunidade, um recomeço.”
O presidente do Congresso também se disse confiante por estar diante de “dois homens públicos experientes, capazes e habilidosos”, referindo-se também ao vice, Geraldo Alckmin.
Ele destacou os dois primeiros mandatos de Lula “Marcados pela inclusão social, pelo crescimento econômico, pelo respeito às instituições”.
E comentou a parceria estabelecida com Geraldo Alckmin, anteriormente adversário de Lula “um sinal claro de que o interesse do País está além e acima de questões partidárias. Um sinal de que é preciso unir forças pelo Brasil.”
Pacheco disse em seu discurso que “da parte do Poder Legislativo, o espírito é de cooperação” com o governo que toma posse neste 1º de janeiro, citando o empenho para a aprovação da PEC da Transição. O presidente do Congresso também defendeu a realização de uma reforma tributária como uma das prioridades do Legislativo para 2023. Segundo ele, o sistema de arrecadação brasileiro precisa com urgência ser desburocratizado e simplificado.