Manaus (AM) – Durante este sábado (03), uma série de protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), reuniu manifestantes em vários estados do Brasil. Entre as reivindicações, estava o pedido de impeachment, devido à crise com a compra das vacinas, desemprego e o número de mortes por Covid-19 no país.
Em São Paulo, o protesto reuniu membros de diferentes grupos políticos na Avenida Paulista, incluindo apoiadores do PT e PSDB, partidos que são rivais históricos.
Brasileiros que moram no exterior, também realizaram manifestações em diversos pontos, entre eles estão: Londres (Reino Unido), Freiburg, Hamburgo, Frankfurt, Munique e Berlim (Alemanha), Aarhus (Dinamarca), Zurique (Suíça), Viena (Áustria), Vancouver (Canadá), Paris (França), Bruxelas (Bélgica), Aveiro e Coimbra (Portugal) e Genebra (Suíça).
Em Manaus, os manifestantes se reuniram na Praça da Saudade, por volta das 15h. Um dos coordenadores da Frente Brasil Popular no Amazonas, Ruan Octávio, fez duras críticas ao presidente, relembrando a crise que o Estado do Amazonas enfrentou durante a falta de oxigênio, que resultou na morte de muitos manauaras no início do ano.
“Cerca de 3 mil pessoas participaram do ato político aqui na capital amazonense. Reunimos várias centrais sindicais, como: movimentos estudantis, movimentos dos professores e artistas da nossa região. Entendemos que esse governo tem o compromisso com a morte, quando o Amazonas precisou de uma mão amiga, ele virou as costas e nos deixou sem respiradores e sem oxigênio” afirmou Ruan.
No município de Tefé ( 522 km de Manaus), manifestantes se encontraram em frente a Feira Municipal Eduardo Sá, Centro da cidade. A secretária de Organização do Partido dos Trabalhadores (PT) de Tefé, Raysa Zurra, afirma que município está sofrendo com a neglicência do governo durante a pandemia.
“O movimento contou com a participação de professores , indígenas, mulheres, jovens e crianças. Tudo que esse desgoverno fez, afetou Tefé diretamente, muitas pessoas que estão indignadas com o que vem acontecendo no nosso município, onde cerca de 200 pessoas já morreram por conta da covid-19” contou.
A Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência) foi procurada pelos meios de comunicação para comentar as mobilizações que ocorreram em Brasília e em vários outros locais do país. No entanto, não houve resposta.