O taxista morreu com um tiro nas costas durante assalto, em Manaus. (Lucas Pereira/Diário Manauara)
O taxista Antônio Carlos Oliveira Reis, 50, foi assassinado com um tiro nas contas na noite desta sexta-feira (16), por volta das 21h30, na Rua Graça Tiago, não bairro Santo Antônio, Zona Oeste de Manaus. O veículo da vítima, modelo Prisma, cor branca, placa PHI-4728, foi levado pelos criminosos e abandonado minutos depois no bairro Compensa, mesma zona da capital.
Ao Diário Manauara, o taxista Deivid Chaves, 35, disse que ele e Antônio estavam parados em um ponto de táxi, que fica em frente à Pastelaria João e Maria, localizada na Rua José Clemente esquina com a Rua Lobo D’Almada, no Centro, Zona Sul da cidade.
Segundo Deivid, dois homens, trajando camisa verde e outro de camisa cinza, saíram da pastelaria em direção ao ponto de táxi e solicitaram uma corrida.
“A dupla negociou a corrida com Antônio porque era o carro da vez. Percebi que eles estavam em atitude suspeita e, ainda, questionei se Antônio ia mesmo fazer a corrida, e ele respondeu com aceno que sim. Em seguida, ele saiu com dupla, mas não mencionou o destino da corrida. Minutos depois, soubemos da notícia”, lamentou Deivid.
O táxi foi abandonado na Rua Raimundo Pinheiro, bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus. (Foto: Lucas Pereira/Diário Manauara)
Conforme a perícia criminal do Departamento de Polícia Militar (DPTC), Antônio foi atingido com um tiro nas costas, dentro do carro, efetuado pelo passageiro do banco traseiro. O carro foi levado pela dupla e abandonado na Rua Raimundo Pinheiro, bairro Compensa 1, Zona Oeste.
À polícia, populares informaram ter visto dois homens saindo do veículo e fugindo por uma escadaria, local de acesso a uma área considerada rota do tráfico de drogas.
Um investigador da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que pediu para não ter o nome revelado, informou que a carteira e o celular da vítima foram encontrados no interior do carro, entretanto não soube dizer se dinheiro da renda do taxista foi levado.
No local, vários taxistas acompanharam os trabalhos da polícia e lamentaram a falta de segurança contra a categoria. O veículo foi levado para o prédio da DEHS e o caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte.
