
Breno Nunes Costa foi preso na "Operação Impacto" (Foto: Divulgação/PC-AM)
Nhamundá (AM) – Breno Nunes Costa, de 27 anos, investigado por envolvimento no latrocínio do empresário Domilson de Souza Farias, de 49 anos, conhecido como “Mirtão”, foi preso durante a “Operação Impacto”, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), na terça-feira (17), no município de Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus).
Além de Breno, outros dois homens foram presos: José Maciel Cruz da Silva, por tráfico de drogas, e um terceiro, que abusou sexualmente da própria neta, por estupro de vulnerável. As capturas foram feitas pelo Departamento de Polícia do Interior (DPI) e a 43ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Nhamundá, com apoio da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SESP).
De acordo com o delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, os alvos tinham mandados de prisão em aberto.
“Essa ação reforça a importância da integração entre as Forças de Segurança Pública no combate à criminalidade e na proteção da população”, declarou o delegado.
O caso Mirtão é investigado sob coordenação do delegado Weslley Vicente.
O crime
Domilson de Souza, empresário do ramo da pecuária, teve a casa invadida por volta das 2h, no dia 13 de maio deste ano, na cidade de Faro, no estado do Pará, e foi baleado em uma ação criminosa com a participação, ao menos, de três homens armados. O crime ocorreu no bairro Morumbi.
A vítima foi socorrida inicialmente com vida à unidade hospitalar da cidade, mas devido a falta de estrutura do Hospital Dr. Dionísio de Oliveira Bentes, foi transferida para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, em Manaus, onde faleceu no dia 23 de maio por complicações renais e pulmonares causadas pelos disparos.
O crime gerou grande comoção em Faro. Familiares cobravam justiça e, dias antes da prisão, a viúva de Domilson, Roberta Fulco, usou a tribuna da Câmara Municipal para pedir apoio das autoridades locais nas investigações.
A “Operação Impacto” continua com novas diligências previstas para os próximos dias. As investigações sobre a morte do empresário ainda estão em curso e sob sigilo, conforme destacou o delegado Weslley Vicente ao portal Diário Manauara.
Delegado fala sobre a prisão