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Polícia

Sargento do Exército e soldado da PM são mortos em Manaus

A polícia foi acionada por causa de briga de casal

Sargento do Exército e soldado da PM são mortos em Manaus

Diego, sargento do Exército, e José Antônio, soldado da PM (Fotos: Divulgação)

Manaus (AM) – Diego Azevedo Fernandes de Souza, 33, sargento do Exército, e José Antônio Dantas de Araújo Júnior, 40, soldado da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), morreram durante uma troca de tiros na manhã deste domingo (9), na avenida Leonardo Malcher, no bairro Centro, na zona sul de Manaus. Outro policial militar, o 1º sargento Weldman, foi baleado na perna e socorrido para o hospital.

Segundo informações da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a polícia foi acionada por Thais Helena Guimarães Coelho, 32, que comunicou ter sido agredida pelo marido Diego e o mesmo estava armado lhe ameaçando de morte. A mulher, aluna soldado da PM, conseguiu fugir com as duas filhas menores de idade, e relatou que Diego estava descontrolado dentro do apartamento do casal, no edifício Sombra.

Chegando ao local, com apoio de mais duas viaturas, os policiais iniciaram uma conversa. No entanto, Diego ignorou e fez disparos contra os policiais, que revidaram a injusta agressão. José Antônio foi atingido na cabeça, enquanto Weldman recebeu um disparo na perna direita. Eles foram socorridos, mas o soldado José Antônio não resistiu aos ferimentos no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na zona centro-sul. O segundo policial deu entrada com quadro clínico estável no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) São Raimundo, na zona oeste.

Diego foi morto ao confrontar policiais da Rocam (Fotos: Divulgação)

Equipes das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) foram acionados para dar apoio via rádio, no âmbito de violência doméstica. No corredor do prédio, Diego efetuou tiros contra os policiais e acabou morto com vários tiros. A via precisou ser interditada entre as avenidas Getúlio Vargas e Tapajós. A mulher foi encaminhada para atendimento médico no HPS 28 de Agosto. Ela havia solicitado medida protetiva, mas reatou com Diego. O militar era instrutor de tiros e tinha registros por ameaça, lesão corporal, violência doméstica (2019), injúria/violência psicológica contra mulher (2021) e violência contra mulher (2024).

José Antônio morreu no hospital (Foto: Divulgação)

Equipes do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) e Instituto Médico Legal (IML) realizaram os procedimentos. As armas de fogo envolvidas no tiroteio não foram encontradas no cenário do crime. O delegado Daniel Vezzani, plantonista da DEHS, solicitou que os armamentos fossem entregues para os procedimentos necessários de perícia. A mulher será intimada para prestar esclarecimentos dos fatos.

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