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Polícia

Policial Civil do Amazonas mata cadela com um tiro na cabeça

Crime contra animal choca testemunhas na entrada de hospital em Manaus

Policial Civil do Amazonas mata cadela com um tiro na cabeça

A cadela foi morta com um tiro na cabeça (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – Um ato brutal e totalmente desnecessário chocou a população de Manaus na madrugada deste sábado (15). Um investigador da Polícia Civil, que deveria proteger e garantir a segurança, é acusado de matar tiros a cadela “Caramela”, na entrada do Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, na Zona Leste da capital amazonense.

Segundo dados preliminares, o policial Civil estava acompanhando um preso vindo de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus) para receber assistência médica na instituição hospitalar. Ao chegar ao hospital, a cadela latiu para o policial, e a sua resposta foi desproporcional e inacreditável: ele simplesmente sacou a arma e atirou contra a cabeça do animal, eliminando qualquer possibilidade de defesa.

Animal indefeso assassinado sem justificativa clara

O delito causou revolta entre os colaboradores do hospital e os moradores locais, que já tinham visto a cadela. Testemunhas contaram que Caramela vivia em paz na área, sendo castrada, vacinada e tratada por trabalhadores locais.

Abuso de poder e impunidade: até quando?

A morte de um animal inocente por um funcionário do Governo do Estado do Amazonas suscita preocupações preocupantes sobre o uso excessivo de autoridade e a sensação de impunidade entre as forças de segurança. Se um policial se sente à vontade para assassinar um cão de sangue frio em público, o que garante que esse tipo de ação não se repita contra pessoas comuns?

No momento, não existem informações sobre deliberações ao autor do disparo, contudo, a sociedade exigiu explicação. A violência deste ato não pode ser considerada apenas um incidente isolado. É um delito, um ato de desrespeito à vida e à mínima humanidade que se espera de um funcionário público.

O questionamento que permanece é: se uma vida tão inocente pode ser ceifada tão facilmente, o que mais pode ser permitido a quem deveria zelar pela justiça?

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