
Luiz e Bruno disseram que foram contratados por Darlison para fazer ciúmes – foto: divulgação/PC
Luiz Rosa Lima, 27, foi preso na terça-feira (25) pelo homicídio do cabeleireiro Darlison Silveira Mamede, conhecido como ‘Paola Bracho’, 35, morto em novembro de 2016. A vítima foi encontrada estrangulada com cinto, no chão do quarto da casa onde morava, na tarde de quinta-feira (24), por volta das 17h, na Rua São Pedro, bairro Crespo, Zona Sul de Manaus. Durante a ação policial Bruno das Chagas Monteiro, 18, foi apreendido.
De acordo com o delegado André Sena, titular do 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações em torno do caso foram iniciadas há aproximadamente cinco meses e na terça-feira, por volta de meia-noite, os investigadores conseguiram prender Luiz em uma comunidade próxima ao rio Atumã, em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus).
Já Bruno foi localizado por volta das 14h, de terça-feira (25), no bairro Nova Cidade, na Zona Norte. Na época do crime ele tinha 17 anos e, por conta disso, foi conduzido à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai).
“Darlison foi atacado com um golpe de estrangulamento conhecido como “Mata-Leão” e ficou desacordado. Em seguida Luiz segurou as pernas dele, um segundo infrator segurou os braços do cabeleireiro e o terceiro indivíduo estrangulou a vítima com um cinto, ocasionando a morte de ‘Paola Bracho’. Após o delito os infratores ainda roubaram pertences da vítima, trocaram por passagens e saíram da cidade”, disse o titular do 7º DIP.
Conforme o delegado André Sena, ‘Paola Bracho’ pretendia causar ciúmes a um ex-namorado e teria pago a quantia de R$ 2,5 mil a Luiz, Bruno e um adolescente para passarem duas semanas com ele, além de comprar roupas e aparelhos celulares para o trio. Na época, a vítima teria demonstrado interesse em manter relações sexuais com eles, que acabaram cometendo o crime.
André Sena representou à Justiça o pedido de prisão preventiva em nome de Luiz. O documento foi expedido pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. Ao término dos trâmites legais na unidade policial Luiz foi conduzido ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM). Já Bruno foi levado para a Deaai e, após a conclusão de Auto de Infração Social (AIS), ficará à disposição do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).