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Polícia

Padrasto que estuprou e matou enteada é jurado de morte na cadeia

Em um trecho do vídeo é possível ouvir um dos presos pedindo para que os policiais coloquem o homem perto deles.

Por questões de segurança, o suspeito de cometer o crime foi transferido de delegacia (Foto: Divulgação)

Parintins – Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra Alex de Albuquerque, 19, acusado de ter estuprado e matado a própria enteada, Cibele Amazonas da Silva, de apenas um ano e cinco meses, isolado em uma das celas da 3ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), no município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus)

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Nas imagens é possível observar que o criminoso está sendo ameaçado de morte por companheiros de cela. Em um trecho do vídeo é possível ouvir um dos presos pedindo para que os policiais coloquem o suspeito perto deles. Agachado no chão, Alex demonstra medo. 

Vídeo 

O crime

Alex de Albuquerque, 19, é suspeito de estuprar e matar a própria enteada, Cibele Amazonas da Silva, de um ano e cinco meses, na tarde do último domingo (20), na comunidade Jabutituba, no rio Andirá, na Zona Rural do município de Barreirinha (a 331 quilômetros de Manaus). O crime causou fúria na população durante a noite, que tentou linchá-lo após a prisão.

O suspeito havia sido preso na tarde de domingo, na comunidade Terra Preta do Limão. Revoltados, os manifestantes depredaram a unidade policial e incendiaram duas viaturas policiais. Durante a tentativa de invasão, quatro presos, inclusive, o autor do estupro, foram transferidos para a 3ª DIP de Parintins. 

Durante o protesto, houve confronto com policiais civis e cinco pessoas foram baleadas. As vítimas foram socorridas para o hospital de Barreirinha, mas duas delas não resistiram aos ferimentos. Para conter os ânimos, foram enviados policiais militares da Força Tática, nove de Parintins e cinco de Boa vista do Ramos (a 271 quilômetros da capital amazonense).

Pela manhã de segunda-feira (21), a o cenário era de destruição em Barreirinha. Até o momento oito pessoas já foram presas pelos danos ao patrimônio público.