Vários casebres foram incendiados na invasão. (Foto: Reprodução)
Logo após uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) ter feito a remoção do corpo do soldado da Polícia Militar (PM), Paulo Sérgio Portilho, 34, encontrado enterrado na tarde de terça-feira (30), na invasão Buritizal Verde, bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus, vários barracos de madeira foram incendiados. Moradores da área acusam policiais militares de terem provocado o incêndio em represália à morte do policial.
Segundo Um morador, que preferiu não se identificar por medo de represália, o fogo teve início por volta das 18h. Durante as buscas pelo policial desaparecido, os moradores foram obrigados a desocuparem os casebres.
“Os policiais falaram que era para todos saírem de suas casas, porque tudo seria revistado. Depois que o corpo foi achado e levado para o IML, os barracos foram queimados. Não houve tempo de salvar nada”, disse o morador.
O Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM) informou que a corporação foi acionada por volta das 18h15, com tempo de resposta em sete minutos. O incêndio foi considerado de grandes proporções.
O titular da Secretária de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), secretário Sérgio Fontes informou que o incêndio será investigado.
